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Por unanimidade, TSE aprova prestação de contas e proclama Lula e Alckmin eleitos

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Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (6) relatório de totalização de votos das eleições presidenciais deste ano e proclamou eleitos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. O tribunal também aprovou a prestação de contas da campanha.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, considerou que não há impedimentos para a proclamação dos resultados, uma vez que não há processos em andamento questionando a inelegibilidade deles.

Com isso, anunciou oficialmente que a diplomação é na segunda-feira (12).

A análise do relatório e a posterior proclamação dos resultados são procedimentos de praxe, complementares ao anúncio do vencedor, realizado pelo TSE logo após o pleito.

No julgamento, o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco, parabenizou a atuação da Justiça Eleitoral na apuração. Afirmou que a Corte Eleitoral soube encaminhar o “ato crucial para regime democrático” de forma aberta, proba e limpa.


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Prestação de contas

A arpovação de contas da campanha também foi por unanimidade.

A campanha relatou à Justiça Eleitoral que a receita obtida para a disputa eleitoral alcançou R$ 135 milhões. A maior parte dos recursos, R$ 122 milhões, foi obtida pelo fundo público que financia campanhas eleitorais. Já as despesas chegaram a R$ 131 milhões. Houve uma sobra de campanha de R$ 166 mil.

No último sábado (3), em parecer ao tribunal, o Ministério Público Eleitoral, opinou a favor da aprovação da prestação de contas

Para o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, a campanha apresentou todos os documentos necessários para resolver supostas incoerências apontadas inicialmente pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais Partidárias do TSE.

“Não havendo irregularidade a ser sancionada, o Ministério Público Eleitoral sugere a aprovação das contas apresentadas por Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho”, escreveu o vice-procurador-geral eleitoral.

O ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, teve entendimento similar nesta terça.

?Concluo que não há quaisquer vícios na documentação apresentada?, afirmou Lewandowski.

O próximo passo, que vai marcar o fim do processo eleitoral, é a diplomação dos eleitos, marcada para o dia 12 de dezembro. A documentação a ser entregue pelo TSE vai permitir que Lula e Alckmin tomem posse diante do Congresso no dia 1º de janeiro.

Fonte G1 Brasília

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