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O Partido Progressista (PP) de Cuiabá criou recentemente uma Comissão de Ética, para expulsar da agremiação o secretário municipal de Habitação, o vereador licenciado Marcrean Santos, após atritos com o presidente estadual da sigla, deputado Paulo Araújo e também por não seguir as ordens do partido em “desembarcar” da gestão do prefeito da capital de MT, Emanuel Pinheiro (MDB).
Segundo informações, a Executiva municipal do PP propôs aos vereadores que fazem parte da base de Pinheiro duas opções: A primeira delas de sair da base aliada de Emanuel migrar para a oposição ao gestor; e a segunda sair do partido por livre e espontânea vontade.
Membros como o também vereador de Cuiabá, Luís Cláudio, e o secretário adjunto de Obras, Alex Rodrigues, concordaram com a decisão da nova Executiva e terão carta de anuência do partido para saírem “em paz” do partido. Em breve, os dois devem anunciar para onde irão.
Todavia, contrariando o recado dado a todos os filiados, que entregassem os cargos ocupados na gestão de Emanuel, em entrevista concedida à imprensa no final de maio, Marcrean assegurou que não deixaria a agremiação partidária e continuaria ao lado de Emanuel.
“Não deixei o partido e nem considerei o comunicado, porque da forma que foi feita a decisão, contradiz o estatuto do partido, que diz que tem que reunir com a maioria absoluta, tem que ter um debate amplo. E aqueles que tem mandato, que tem cargos, tem que ter direito de vez e voz”, disse Marcrean à época.
Ao longo de mais de seis anos, o Partido Progressista caminhou junto com Emanuel Pinheiro. Porém, após o início da intervenção estadual na Saúde Pública de Cuiabá, um “abismo” acabou se formando entre o PP e a gestão “Pinheirista”, uma vez que o atual presidente da sigla no Estado se tornou aliado direto do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), maior adversário político de Emanuel.
Fonte: Isso É Notícia