O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou na tarde desta segunda-feira (5), que acionará o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), pedindo a anulação do contrato assinado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), para início das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), substituindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
“Vamos representar aos respectivos órgãos de fiscalização requerendo a nulidade do processo de licitação”, disse Pinheiro.
O objetivo do modal é ligar Cuiabá a Várzea Grande. O Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela empresa Nova Engevix, foi o vencedor da licitação, realizada no mês de março, apresentando a proposta de menor preço. Ao todo, a obra de mobilidade é orçada em R$ 468 milhões.
Segundo o vice-prefeito, Jose Stopa (PV), as principais cidades do país estão realizando a troca de BRT para VLT, e Cuiabá, que tem todo o material, incluindo os vagões, deixará de lado o avanço tecnológico.
“Se for lá fotografar, vai ver o tanto de material de última tecnologia. Material que vai acabar apodrecendo por um erro estratégico. Todos os grandes municípios do Brasil estão deixando o BRT e migrando para o VLT. Cuiabá faz o contrário. Deixa o VLT, onde todo o material foi adquirido, onde 100% foi adquirido, onde os vagões estão aptos e podem ser ligados. Se você chegar lá agora no Aeroporto, você pode ligar os vagões, vai estar funcionando. É um absurdo deixar aquele material desperdiçar […] Era compromisso do atual governo do Estado concluir o VLT. Então, nós não podemos abrir mão do VLT. É sim de modernidade, é um transporte sustentável, que vai trazer qualidade de vida para aos cuiabanos e varzea-grandeses”, disse Stopa.
Fonte: Isso É Notícia