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Projeto Educação Composta estimula a consciência ambiental

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Ação de extensão aproveita restos de alimentos para gerar adubo

objetivo é desenvolver a consciência ambiental dos estudantes e trabalhadores do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ao criar um sistema de reciclagem dos restos de comida em composteira, para aproveitar os detritos da universidade e gerar adubo, o Projeto de Extensão “Educação Composta”, No Câmpus do Araguaia, avança na educação ambiental.  As atividades práticas foram iniciadas esse mês, e as  oficinas acontecem todo sábado e têm previsão de se estenderem até julho.

A professora Ana Paula Sacco, do curso de Química, é a coordenadora do projeto e destaca a importância da Educação Ambiental. “É componente obrigatório na formação dos estudantes e quando é desenvolvido na forma de projetos permite um aprendizado com mais significado.” Ela também enfatiza como a Educação Composta apresenta uma solução aos estudantes e trabalhadores do RU para a gestão e tratamento da fração orgânica dos resíduos gerados na universidade.

A primeira oficina aconteceu dia 6 de abril. “Durante a atividade foram abordados fundamentos da compostagem termofílica e fizemos uma carga nessa composteira experimental de baixo custo 100% executada com materiais reaproveitados.”, conta Ana Paula Sacco. O projeto inclui estudantes dos cursos de Engenharia de Alimentos, Agronomia e Licenciatura em Química e o auxílio de Thiago Yamauchi, especialista em Agroecologia.

“Na minha perspectiva individual, esse projeto me permite adicionar à cadeia da ‘gestão da matéria orgânica’ mais um elemento, o restaurante universitário. Gerando inúmeros benefícios, como: redução do uso do aterro, redução da emissão de gases do efeito estufa, aumento do sequestro de carbono, etc.”, fala Thiago Yamauchi. Ele também conta que a agroecologia tornou a própria perspectiva mais ecológica, humana e coletiva quando pensa em métodos de lidar com resíduos orgânicos.

A primeira etapa da Educação Composta foi medir a quantidade de resíduos produzidos pelo RU. “Realizamos as medidas pelo período de uma semana. O diagnóstico inicial tem valor para a sensibilização das trabalhadoras do restaurante para a implementação de ações gerenciais por parte da empresa e da instituição. O uso da composteira, longe de querer resolver totalmente o problema, é uma forma de mostrarmos como aquele material chamado de ‘lixo’ e entendido com sem valor ou utilidade, pode sim ter valor agregado, ressignificando o material.”, finaliza Thiago Yamauchi.

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