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Psol bate o martelo e define Guilherme Boulos para liderança do partido na Câmara em 2023

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O Psol definiu que Guilherme Boulos será o líder da bancada do partido na Câmara dos Deputados em 2023. A decisão foi sacramentada no final da semana passada, em uma reunião virtual dos integrantes da bancada.

O partido tem por tradição promover um revezamento das lideranças da bancada a cada ano. Portanto, em 2024 outro líder será escolhido.

Boulos vai disputar as eleições para prefeito de São Paulo em 2024. Ele foi eleito com mais de um milhão de votos, a maior votação de um deputado no estado de São Paulo nas últimas eleições. A liderança do partido na Câmara lhe dará visibilidade para manter-se em evidência. Em 2020, ele teve desempenho surpreendente e chegou ao segundo turno, sendo derrotado pelo tucano Bruno Covas – que morreu vítima de câncer em maio de 2021.

No início da transição de governo, o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) chegou a ser cotado para chefiar o Ministério das Cidades, mas o presidente Lula (PT) decidiu que a pasta seria reservada para acomodar um partido que não estava na coligação que o elegeu. O escolhido, no fim das contas, foi Jader Filho, do MDB.

Será a primeira vez que o Psol irá compor a base de um governo petista. Nos dois primeiros mandatos de Lula e durante o governo de Dilma Rousseff, o Psol adotou postura independente, numa espécie de oposição à esquerda ao PT. A tática de atuação do partido mudou a partir de 2015, quando a correlação de forças pendeu à direita.

No final do ano passado, houve um debate dentro do partido sobre qual deveria ser a posição em relação ao governo Lula. Algumas tendências e lideranças internas, como a deputada federal Sâmia Bonfim (SP), defenderam uma postura de independência.

Boulos fez duras críticas a esse entendimento, com o argumento de que a conjuntura atual, com a ameaça de golpe pela extrema-direita, obrigava o partido estar ao lado do governo Lula. Essa visão acabou prevalecendo.

Apesar disso, o Psol não vai apoiar a reeleição de Arthur Lira na presidência da Câmara e decidiu lançar o deputado Chico Alencar (RJ).

Fonte G1 Brasília

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