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Quatro partidos votaram contra projeto que prevê aumentar o número de deputados na Câmara

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Deputados de quatro partidos votaram contra o projeto que propõe ampliar o número de deputados para 531, aprovado nessa terça-feira (6) na Câmara dos Deputados.

Todos os parlamentares do PSOL, Novo, Cidadania e Rede que estavam presentes na sessão votaram contra o projeto.

O único partido em sua totalidade que votou a favor do projeto foi o PCdoB, que tinha 7 dos 8 parlamentares presentes na sessão.

O projeto recebeu 270 votos a favor e 207 contrários. Veja aqui como cada deputado votou.

Agora o texto será encaminhado para análise dos senadores. Caso aprovado, ainda precisa da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para virar lei.

Veja apoio dado por partido:

  • PL (21 de 89 votaram sim)
  • PT (36 de 68 votaram sim)
  • União Brasil (36 de 60 votaram sim)
  • PP (34 de 49 votaram sim)
  • PSD (25 de 44 votaram sim)
  • MDB (29 de 44 votaram sim)
  • Republicanos (36 de 44 votaram sim)
  • PDT (12 de 17 votaram sim)
  • Podemos (7 de 15 votaram sim)
  • PSB (9 de 15 votaram sim)
  • PSOL (0 de 13 votaram sim)
  • PSDB (3 de 13 votaram sim)
  • PCdoB (7 de 8 votaram sim)
  • Avante (6 de 8 votaram sim)
  • PV (3 de 6 votaram sim)
  • Cidadania (0 de 5 votaram sim)
  • Solidariedade (4 de 5 votaram sim)
  • PRD (2 de 5 votaram sim)
  • Novo (0 de 4 votaram sim)
  • Rede (0 de 1 votaram sim)

O que diz o projeto?

O projeto aprovado surgiu de um acordo encabeçado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O texto prevê que nenhum estado perderá cadeiras no parlamento. Pelo contrário, alguns estados ganhariam.

O parecer do deputado Damião Feliciano (União-PB), relator do projeto, prevê a criação de 18 novas cadeiras e sustenta que não haverá prejuízo orçamentário para a Casa.

Ele afirmou que reduzir a representação significa perder peso político na correlação federativa e, portanto, perder recursos.

No parecer, o deputado afirmou que é incabível a ?aplicação cega e fria de um cálculo matemático, sem uma avaliação política da questão?.

Pelo modelo aprovado, nenhum estado vai perder deputados e nove ganharão entre uma e quatro cadeiras.

São eles:

  • Amazonas: mais 2 deputados
  • Ceará: mais 1 deputado
  • Goiás: mais 1 deputado
  • Minas Gerais: mais 1 deputado
  • Mato Grosso: mais 2 deputados
  • Pará: mais 4 deputados
  • Paraná: mais 1 deputado
  • Rio Grande do Norte: mais 2 deputados
  • Santa Catarina: mais 4 deputados

Segundo o parecer aprovado, a nova distribuição passaria a valer já para as eleições de 2026.

De onde veio a proposta?

Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que o Congresso atualize ? até 30 de junho deste ano ? a distribuição de cadeiras com base nos dados do último Censo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Se o prazo não for cumprido, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fazer a redistribuição.

A Constituição determina que o tamanho da representação de cada estado na Câmara tem de ser proporcional à população de cada estado.

Também prevê que os “ajustes necessários” para assegurar a proporcionalidade devem ser feitos no ano anterior às eleições.

Atualmente, a Câmara tem 513 deputados. O número foi fixado pela lei complementar, de 1993, que diz que, após os cálculos populacionais, o TSE comunicará o número de vagas a serem disputadas.

O tamanho das bancadas na Câmara influenciará também na composição de cada assembleia legislativa dos estados. A Constituição define o número de deputados estaduais com relação às bancadas federais.

Com o aumento de cadeiras na Câmara, o número de deputados estaduais passaria de 1.059 para 1.089.

Fonte G1 Brasília

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