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‘Que apresentação ruim’, diz Bolsonaro sobre desfile de carnaval que mostrou o presidente virando jacaré após vacina

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O presidente Jair Bolsonaro chamou nesta segunda-feira (25) de uma “apresentação ruim” o desfile de carnaval da escola Rosas de Ouro em que um personagem, que o representava, virou em jacaré depois de receber uma dose de vacina.

Bolsonaro comentou em uma rede social o desfile da escola, realizado na manhã de domingo (24), em São Paulo. Junto, o presidente publicou vídeo com trecho do desfile.


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A Rosas de Ouro fez na avenida referência a uma declaração do presidente em dezembro de 2020, quando Bolsonaro disse que não tomaria vacina contra Covid-19 e que, se uma pessoa optasse por tomar e virasse um jacaré, o problema seria dela.

À época, o presidente se referiu a uma cláusula da Pfizer de que não se responsabilizaria por eventual efeito colateral da vacina.

O carnavalesco da Rosas de Ouro, Paulo Menezes, afirmou disse que a proposta não era criticar diretamente o presidente, mas abordar as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros durante a pandemia.

“Foi uma brincadeira. Por muito tempo, o Bolsonaro não quis que a gente se vacinasse, e a gente deu um troco na avenida. Faltam deboche e brincadeira no Carnaval hoje em dia, e a gente deu isso no final. O mundo está ficando certinho demais”, disse Menezes.

O desfile repercutiu nas redes sociais e foi comentado nesta segunda-feira por Bolsonaro. ?Que apresentação ruim kkkkkkkkkkkkkkkk. Valeu?, postou o presidente em uma rede social.

O presidente acrescentou na publicação que as doses de vacina contra Covid-19 aplicadas no Brasil ?foram compradas pelo Governo Federal e repassadas aos Estados/Municípios assim que liberadas pela Anvisa?.

Segundo o presidente, 600 milhões de doses foram adquiridas e mais de 487 milhões foram distribuídas. ?Defendemos desde o início a liberdade de escolha de cada um?, complementou.

Ao longo da pandemia, Bolsonaro por diversas vezes deu declarações que questionavam a eficácia das vacinas e assegurou que não tomaria o imunizante. Ele também fez a defesa de remédios comprovadamente ineficazes contra Covid-19, doença que matou mais de 660 mil pessoas no Brasil.

Fonte G1 Brasília

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