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Quem é Padre Kelmon?

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Candidato do PTB à Presidência da República, Kelmon Luís Souza ? ou Padre Kelmon, como se apresenta ? se tornou um dos temas mais comentados nas redes sociais durante e após o debate de presidenciáveis na TV Globo, na noite desta quinta-feira (29).

Kelmon travou embate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve de ser advertido por desrespeitar regras e foi chamado de ?padre de festa junina? pela candidata Soraya Thronicke (União). Também foi flagrado em vídeo trocando papéis com o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição (veja abaixo).

Natural de Acajutiba, no interior da Bahia, Kelmon fará 46 anos de idade em outubro. Ele entrou na disputa ao Planalto após a impugnação da candidatura do presidente nacional do PTB, o ex-deputado federal Roberto Jefferson.

Antes, Kelmon havia sido apresentado pela legenda como candidato a vice na chapa à Presidência.

Com a declaração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que Jefferson seguia inelegível por ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012, no julgamento do mensalão, o baiano foi alçado à cabeça da chapa. Para a vice, a sigla escolheu um outro religioso: o Pastor Gamonal.

Para os materiais de campanha e aparições públicas em agendas e debates, o partido e o padre ortodoxo optaram pelas vestes de sacerdote. Na foto que aparecerá nas urnas no próximo domingo (2), ele usa batina, touca e crucifixo.


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‘Cristão, conservador e de direita’

O PTB apresenta Kelmon como um ?homem cristão, conservador e de direita? dedicado ao ?combate da esquerda no país?.

Embora seja apresentado como um crítico a ?política da esquerda? e os governos do PT nos debates, Kelmon foi filiado ao partido que tem Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto no início dos anos 2000. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a filiação foi excluída em 2009. Antes de ingressar no PT, ele também foi membro do PSC.

O homem que se apresenta como padre ortodoxo só voltaria a integrar uma legenda em 2020, quando se filiou ao PTB.

Na sigla, ele atuou na estruturação do Movimento Cristão Conservador do partido e participou de encontros com filiados ao lado de Roberto Jefferson.

Em agosto passado, ele protestou contra a prisão do presidente nacional da sigla em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado foi detido pela Polícia Federal em agosto de 2021 por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito sobre suposta organização criminosa atuando nas redes sociais para atacar a democracia. Na ocasião, ele dirigiu ataques à Corte.


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*sob orientação de Mateus Rodrigues

Fonte G1 Brasília

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