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Racismo no futebol: ministério vê esporte ‘repleto’ de casos; CBF diz que não pode resolver ‘sozinha’

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Representantes do governo federal, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), de entidades da sociedade civil e de ex-jogadores participaram nesta segunda-feira (26) de uma audiência pública no Senado para discutir os frequentes casos de racismo no futebol.

Durante a audiência, o representante do Ministério da Igualdade Racial, Paulo Victor Silva Pacheco, afirmou que o esporte está “repleto” de casos de racismo. Ele acrescentou que uma das missões do Poder Executivo é levar as informações para a sociedade entender que o racismo é estrutural, e está presente nos diversos setores da sociedade.

A audiência pública foi realizada após frequentes casos de racismo no futebol, especialmente os que envolveram o atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, durante o campeonato espanhol.

Presente à mesma audiência no Senado, o gerente de Desenvolvimento de Projetos da CBF, Ricardo Leão, afirmou, após as declarações do representante do governo, que a entidade não consegue agir “sozinha” e que precisa da cooperação de outros agentes para resolver o problema do racismo no futebol.

“Tem se mostrado para a gente há muito tempo, o racismo no esporte, algo que está permanente, como as cenas nos estádios, demais espaços esporte, não param. E agora, no início do ano, fomos aviltados com tantas cenas chocantes no âmbito internacional com um atleta, que é um atleta daqui, o Vinícius Júnior”, afirmou o representante do governo federal durante a audiência no Senado.

“O espaço do esporte está dentro do contexto da nossa sociedade, portanto, está repleto de vicissitudes onde o racismo vai se mostrar aqui e ali”, acrescentou Paulo Victor Silva Pacheco.

Na sequência da audiência, o representante da CBF afirmou que a entidade entende que há “muito” o que fazer contra o racismo no futebol, mas que, “sozinha”, a confederação não conseguirá resolver.

“É fundamental a coordenação, a integração, com outros agentes. A CBF, sozinha, não consegue resolver o problema do racismo. A gente precisa da cooperação com o setor público, com o setor privado e com a sociedade civil para que as iniciativas propostas possam ser implementadas”, declarou Ricardo Leão, gerente de Desenvolvimento de Projetos da entidade.

Fonte G1 Brasília

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