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Reforma tributária: Lula pede à equipe para incluir na cesta básica sem impostos carne mais acessível para brasileiros de baixa renda

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou sua equipe econômica e política a dar prioridade à reforma tributária e apoiar a Câmara na busca de aprovar a sua regulamentação antes do recesso parlamentar, no dia 18 de julho.

Lula, por sinal, ao tratar do tema, pediu à sua equipe para colocar na cesta básica isenta de tributos a carne mais acessível para os brasileiros de baixa renda.

No projeto enviado ao Congresso Nacional, a equipe econômica optou por não colocar nenhum tipo de carne bovina e de frango, por exemplo, na cesta básica zerada de impostos.

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Segundo o secretário especial da Reforma Tributário, Bernard Appy, a inclusão de carnes faria a alíquota máxima do IVA subir de 26,5% para 27,1%. Agora, o presidente defende a inclusão pelo menos da carne mais comprada pela população de baixa renda.

Nesta terça-feira (18), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), vai discutir com os líderes partidários a necessidade de acelerar a regulamentação da reforma tributária.

Lira continua com a proposta de aprovar o projeto da regulamentação antes do recesso parlamentar. Os deputados vão ter basicamente duas semanas e meia de julho para aprovar a medida, já que a próxima será de Congresso esvaziado por causa das festas juninas.

O governo busca aprovar a proposta porque, neste ano, os projetos da agenda econômica não estão sendo aprovados no ritmo do ano passado. Em 2023, a equipe econômica de Lula teve várias vitórias na votação de projetos da área da economia.

Esse cenário tem contribuído, por sinal, para aumentar as incertezas no mercado sobre a capacidade de o governo equilibrar as contas públicas, o que deve se refletir na reunião do Copom desta semana.

Economistas de mercado estão prevendo que o Banco Central pode interromper o ciclo de corte da taxa de juros, mantendo a taxa Selic em 10,5%. O presidente Lula já antecipou que vai criticar duramente o BC se essa for a decisão do Copom amanhã.

Fonte G1 Brasília

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