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Relatora da CPI defende aprofundar investigação sobre joias e não descarta ligação com atos golpistas

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A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos Atos Golpistas, disse nesta quarta-feira (16), em entrevista à Míriam Leitão na GloboNews, que a comissão trabalha para responder: quem foram as pessoas que planejaram os protestos do dia 8/1 e que os financiaram.

Ela defende que a investigação sobre a venda de relógios e joias presenteadas no governo Bolsonaro é importante porque por levar a quem financiou os atos, e disse que é preciso aprofundar a apuração sobre esse caso para saber se há alguma relação com os atos golpistas.

“A gente chega numa informação que é essa que o Brasil inteiro acompanha hoje que é um volume na verdade de pedras preciosas, diamantes. Enfim, joias que estavam sendo negociadas fora do Brasil. Então aí você diz mas por que não aprofundar? Precisamos aprofundar. Porque na verdade há uma movimentação financeira e uma movimentação financeira milionária porque algumas dessas negociações inclusive feitas em dólares. (…) Por isso nós temos que aprofundar a investigação,. Eu não posso hoje descartar que não tenha relação, porque se eu estou a busca de quem financiou, se eu tô na busca de quem tinha dinheiro para fazer o financiamento, automaticamente eu preciso aprofundar, como eu também tenho que aprofundar em relação às empresas, como eu preciso aprofundar em relação a outras pessoas, inclusive pessoa física que a gente também tá fazendo o aprofundamento.”, destaca.

A senadora também ressalta o trabalho na CPMI.

“Eu tava, por exemplo, na nossa última reunião e havia um pedido de 113 pedidos de quebra de sigilo e o presidente falou: ‘nossa, mas para que isso tudo?’ Eu digo: ‘não tudo bem, eu vou, eu vou deixar os 103’. Eu quero apenas quatro, e com os quatro eu consigo chegar a um objetivo que eu quero, porque eu vou precisar fazer um recorte de quem tinha mais influência, de quem tem tinha mais o poder de convencimento, de fazer com que as pessoas de fato se envolvessem, né? Porque uma coisa é você ter um cidadão da sociedade que faz um chamamento, outra coisa é você ter alguém que tem um poder de influência tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista político, que faz um chamamento. Então são essas pessoas que têm maior poder, que no meu entendimento tem que ser o foco e tem que ser trazidas de fato para o debate da CPMI”, relata.

A entrevista completa com a senadora Eliziane Gama vai ao ar às 23h30, no Programa Míriam Leitão, na GloboNews.

Fonte G1 Brasília

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