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‘Resolve esse problema lá’: advogado de Mauro Cid cita Sinhozinho Malta ao falar sobre venda de relógio

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O advogado Cezar Bittencourt, que defende o ex-ajudante de ordens Mauro Cid citou o personagem “Sinhozinho Malta”, interpretado pelo ator Lima Duarte na novela “Roque Santeiro” (1985), ao se referir a pedido de venda de Rolex. A declaração foi dada em entrevista à Globonews nesta sexta-feira(18).

“Ele disse resolve esse problema [sobre ordem para venda de relógio]. Lembra o Sinhozinho Malta? Diga aí, resolve. Não estou dizendo nada, resolve. Para bom entendedor…”, disse Bittencourt.

Quem foi Sinhozinho Malta?

O personagem icônico “Sinhozinho Malta” foi interpretado por Lima Duarte, na novela brasileira “Roque Santeiro”, representando a figura do poderoso coronel, com suas características excêntricas e atitudes controversas.

Sinhozinho Malta era um fazendeiro rico e poderoso na fictícia cidade de Asa Branca. Ele era conhecido por seu estilo espalhafatoso, roupas extravagantes e sua maneira peculiar de se expressar. O gesto de balançar as pulseiras de ouro era uma forma de demonstrar sua riqueza e status na comunidade. Além disso, o bordão “Tô certo ou tô errado?” tornou-se extremamente popular, sendo repetido por pessoas em todo o país.

Advogado de Mauro Cid diz que Bolsonaro pediu para “resolver problema do Rolex”

Cezar Bittencourt, que afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao seu cliente para “resolver o problema do Rolex” e que o dinheiro da venda do relógio de luxo foi entregue para Bolsonaro ou para a ex-primeira-dama, Michelle.

“Pelo que eu sei, [o dono] era o presidente. Isso não quer dizer que [Cid] tenha entregue [o dinheiro] direto para o presidente, pode ter sido para a primeira-dama”, afirmou Bittencourt em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.

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Bittencourt afirma que seu cliente era apenas um assessor que cumpria ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Na quinta-feira, o advogado havia dito que Mauro Cid iria confessar ter vendido as joias da Presidência da República nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro, e que havia entregue o dinheiro para o ex-presidente. A informação foi publicada pela revista Veja e confirmada pela TV Globo.

Nesta sexta (18), o advogado disse que se referia apenas ao relógio Rolex, e não às demais joias pertencentes à União que, segundo a Polícia Federal, também foram vendidas no exterior.

Ele também negou que Cid iria “dedurar” Bolsonaro ou que fosse fazer uma confissão. Segundo Bittencourt, o ex-ajudante de ordens vai dar “esclarecimentos” sobre o caso.

Ligação de advogado de Bolsonaro

O advogado de Cid também afirmou ter recebido uma ligação do advogado Paulo Cunha Bueno, após a divulgação da entrevista Veja, que lhe disse que iria assumir a defesa de Bolsonaro e que gostaria de marcar um encontro.

“Eu falei com ele na madrugada. Ele me ligou. E não tem nenhum problema, não sei qual é a diferença, é um grande advogado com grandes referências que me foram dadas por outro profissional. Qual é o problema? Não tenho censura não. Não tem problema nenhum. Não preciso esconder e nem revelar”, afirmou Bittencourt.

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Mauro Cid está preso desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Operação da PF

Na sexta-feira (11), a Polícia Federal fez buscas em uma operação que averigua a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Entre os alvos da operação, estavam:

  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e tenente-coronel do Exército;
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cesar Barbosa Cid;
  • Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens
  • Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos na Justiça.

Fonte G1 Brasília

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