@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}
.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), denunciou em tribuna, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (7), que o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) “boicota” o programa de Fila Zero.
O Programa tem o objetivo de reduzir a espera por procedimentos eletivos no Estado por meio de parcerias privadas. A denúncia é que o CRM sugeriu que a empresa contratada pelo Governo Estadual deixasse de realizar cirurgias por oferecer “serviço barato”.
Conforme o secretário, o CRM tentou derrubar um contrato firmado com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) com o Consórcio Regional de Saúde (Coress/MT) em Rondonópolis. Russi ressaltou que o Ministério Público do Estado (MP-MT) deu parecer para manter o contrato e continuar as cirurgias, passando por cima do ofício encaminhado pelo Conselho.
“O governo lançou uma tabela de preços, tentou contratar os profissionais de lá na região. Ninguém quis fazer pelo preço da tabela. Aí uma empresa de Cuiabá aceitou fazer o serviço. Recebi essa semana um ofício mandando a Santa Casa desabilitar a empresa e não fazer cirurgias. Felizmente o Ministério Público interferiu e mandou dar continuidade. Ao invés do Conselho ajudar, eles atrapalham pedindo para por fim nas cirurgias”, detalhou o parlamentar.
Em entrevista à imprensa, Max levantou a possibilidade de uma “máfia” dentro de empresas que tentam superfaturar em contratos ofertados pelo Estado e quando alguma empresa de fora é contratada, acaba sendo perseguida.
“Estamos atrasados na nossa região e porque isso está acontecendo? Porque existe uma máfia que quer fazer as cirurgias no particular, ganhando dinheiro. Cobram R$ 800 mil numa liminar para fazerem essas cirurgias. Então não quer que o sistema dê certo e a população seja atendida”, desabafou.
Fonte: Isso É Notícia
