O centroavante Alisson Safira atravessa um momento especial com a camisa do Cuiabá. Aos 30 anos, o atacante foi decisivo no empate em 2 a 2 contra a Ferroviária, pela 24ª rodada da Série B, quando marcou os dois gols do Dourado, na noite desta segunda-feira (01). Com isso, chegou a sete gols em 13 partidas pelo clube e se consolidou como um dos destaques da equipe na competição.
Além dos gols, Safira já soma duas assistências e ainda sofreu um pênalti a favor do time. Quatro de seus sete tentos foram em cobranças de penalidade, o que evidencia sua personalidade e confiança em momentos de pressão. A atual média de gols é a melhor da carreira do jogador, que já havia vivido bons momentos em outros clubes, mas nunca com tanta eficiência.
Em 2021, pelo Londrina, Safira marcou oito vezes em 27 jogos, enquanto em 2022, no Belenenses SAD, de Portugal, balançou as redes sete vezes em 26 partidas. Agora, com menos da metade desses números de atuações, ele já se aproxima de igualar ? e até superar ? suas melhores marcas.
Na corrida pela artilharia da Série B, Safira está na cola dos primeiros colocados. Pedro Rocha, do Remo, lidera com 10 gols, seguido por Carlão, da Ferroviária, e Anselmo Ramon, do Goiás, ambos com oito. O camisa 25 do Cuiabá aparece com sete, ao lado de Neto Costa (Athletic-MG) e Kevin Ramírez (Amazonas).
Trajetória de Safira
Natural de Foz do Iguaçu (PR), Alisson Safira foi contratado pelo Cuiabá em junho de 2025, vindo do Universitatea Craiova, da Romênia. No clube romeno, disputou 16 partidas, marcou um gol e deu quatro assistências antes de retornar ao futebol brasileiro.
O atacante pertence ao Santa Clara, de Portugal, onde atuou em 39 jogos ao longo de duas temporadas e fez oito gols. Sua passagem pelo futebol europeu começou em 2021, no Belenenses, também de Portugal, com 10 gols em 30 jogos, além de uma experiência no Vitória de Guimarães.
No Brasil, Safira iniciou a carreira no Foz do Iguaçu, mas ganhou destaque mesmo no Londrina, entre 2016 e 2021, quando somou 126 jogos e 23 gols. Ele também vestiu as camisas de Novorizontino, CSA, CRB e Ponte Preta, sempre disputando a Série B, até chegar ao Dourado, onde vive sua melhor fase.
Fonte GE Esportes