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Saída de Jean Paul Prates da Petrobras não está na mesa, diz Rui Costa

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O Ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirma que não se discute a saída do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

“[A saída de Prates] não está descartada porque nunca veio à mesa. Ontem discutimos um plano de investimentos […] a pauta inteira foi só investimentos […] o presidente, evidentemente, está satisfeito com o resultado”, disse em entrevista ao Estúdio i nesta terça-feira (12).

A decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários para acionistas gerou um tombo de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado da empresa e criou uma polêmica para o governo federal, maior acionista da petroleira.

A controvérsia levou uma ala do governo Lula a pressionar pela saída de Prates do comando da petroleira.

A decisão sobre não pagar os dividendos extraordinários ocorreu após a divulgação do resultado do quarto trimestre de 2023, na última quinta-feira (7).

Foram anunciados R$ 14,2 bilhões em dividendos para o trimestre, dentro do modelo de pagamento mínimo da companhia.

A diretoria da Petrobras chegou a propor o pagamento de metade dos dividendos extraordinários. Mas os representantes do governo no Conselho de Administração votaram contra a proposta, que acabou rejeitada. Foram pagos apenas os ordinários (obrigatórios), no valor de R$ 14 bilhões.

Apesar da negativa de Prates ao blog nesta segunda-feira (11), a colunista do jornal “O Globo” Malu Gaspar apurou que Lula arbitrou pessoalmente na disputa da Petrobras e decidiu que a empresa não pagaria dividendo extra.

O presidente definiu que todos do conselho deveriam votar com o governo, ou seja: contra os dividendos. Apesar disso, Prates não seguiu a orientação e se absteve na votação, o que não foi muito bem recebido no Palácio do Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Prates tiveram uma reunião na tarde desta segunda-feira (11) para tratar da controvérsia.

Rui Costa afirma que a decisão do conselho ?não foi de não distribuir [dividendos] em momento algum, foi de manter em uma conta reserva para posterior decisão?.

O ministro explica ainda que a regra de distribuição de lucros da estatal foi aprovada um ano atrás e que, agora, foi cumprida ?milimetricamente?.

Fonte G1 Brasília

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