O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que o governo federal vai destinar R$ 138 milhões para instalação de duas dragas em 8 km do rio Solimões e em 12 km do rio Madeira para facilitar a navegação nas regiões prejudicadas pela seca. A ordem de serviço para a instalação deve ser assinada nesta quarta-feira (4) e o trabalho deve durar de 30 a 45 dias.
Alckmin e outros sete ministros participaram de uma reunião nesta terça-feira (3) para discutir as medidas que devem ser tomadas no Amazonas.
Os ministros, além de executivos da Caixa Econômica e secretários viajam para Manaus nesta quarta, às 6h30, saindo da Base Aérea de Brasília.
Ao chegar, ele pretende fazer uma reunião com lideranças, sociedade civil e representantes do setor produtivo da região.
Já o ministro Waldez Goes, do Desenvolvimento Regional, destacou que são 58 municípios e 500 mil pessoas em situação de emergência no Amazonas. A pasta deve encaminhar suprimentos para a população, mas o maior desafio é chegar nesses locais.
Nesta quarta-feira será discutida a empregabilidade das Forças Armadas para levar alimentos para as comunidades em locais de difícil acesso.
Abastecimento e fornecimento de energia
Para garantir energia nos municípios, o ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira adiantou que investiu R$ 16 bilhões no Amazonas em linhas de transmissão, inclusive com estocagem de óleo diesel. Silveira afirma que no Amazonas são 169 sistemas isolados de óleo diesel, o que garante estocagem suficiente para abastecimento e energia para os próximos 30 dias.
Além disso, o ministro afirma que estão programados dois leilões de linhas de transmissão: um em dezembro de 2023 e outro em março de 2024.
“A estocagem foi feita em 29 de julho e, no dia 30 de agosto, a estocagem máxima nesses sistemas isolados. O que nos dá um certo conforto, pelo menos pelos próximos 30 dias, que esses sistemas isolados estarão com suprimento garantido ao povo brasileiro”, diz Silveira.
A estocagem foi feita depois do alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre o risco de desabastecimento por conta da estiagem na região.
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Fonte G1 Brasília
