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Secretário de Segurança de MT, Roveri, age como ajudante de ordem de madame e ignora aliança entre facções revelada por relatório do Ministério da Justiça.

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A declaração do secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Tenente Augusto Roveri, de que “não há comprovação” da trégua e aliança entre o PCC e o Comando Vermelho, revela um despreparo alarmante diante da gravidade da ameaça que o crime organizado representa para o Estado. Em um momento em que o Ministério da Justiça, por meio de seu Serviço de Inteligência, confirma com documentos e interceptações a existência de uma articulação inédita entre as maiores facções criminosas do país, a negação ou ignorância deliberada por parte do responsável pela segurança estadual é mais do que um erro técnico — é um ato de irresponsabilidade institucional.

O relatório, exibido pelo programa Fantástico, detalha a unificação de advogados das duas facções, o planejamento de ações para flexibilizar o regime disciplinar diferenciado e até tratativas para uma trégua nas ruas. Em vez de agir com a seriedade e a prontidão que o momento exige, Tenente Roveri opta por minimizar o risco, refugiando-se no discurso frouxo da “checagem de informações”. A população, refém do medo e da violência, espera ação — não retórica vazia.

A postura de Roveri ilustra perfeitamente por que a segurança pública em Mato Grosso está em colapso: falta comando, visão estratégica e, sobretudo, coragem. O secretário, ao invés de liderar operações, parece mais empenhado em funções sociais ao lado da primeira-dama — seja carregando malas em viagens à Índia, seja servindo de adereço em eventos de ostentação. Age menos como autoridade pública e mais como ajudante de ordem de madame, deslocado das funções que deveria cumprir.

Com o crime organizado evoluindo em articulação nacional, Mato Grosso segue à deriva, sob o comando de uma gestão que desconsidera alertas oficiais e fecha os olhos para a realidade. O resultado é trágico: a criminalidade avança, e o Estado, sem comando competente, assiste à sua própria rendição. Enquanto isso, o secretário posa para fotos — longe das ruas, das celas e da verdade.

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