A Secretaria Estadual de Educação (Seduc), afirmou por meio de nota, que a paralisação realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep), nesta quarta-feira (28), foi aderida por apenas 13% das unidades escolares em todo estado. Ao todo, o estado conta com 700 escolas e apenas 92 escolas paralisaram.
“Apenas 13% das unidades escolares, em todo o estado, aderiram ao movimento. Ao todo foram 92 escolas, das 700 unidades existentes”, diz trecho da nota.
De acordo com a Seduc, Mato Groso paga um valor acima do piso salarial para os professores em início de carreira na rede estadual.
“Desde janeiro deste ano, um professor em início de carreira na Rede Estadual recebe R$ 4.747,14, para 30 horas semanais. Como o piso nacional é baseado em 40 horas para professor de Ensino Médio, o valor está além do mínimo exigido por lei”, acrescentou.
Paralisação
O Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep-MT) reunirá profissionais da educação de todo o Estado para um ato público, nesta quarta-feira (28), a partir das 14 horas, em Cuiabá, na Praça do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Esta será a quarta paralisação realizada pelos trabalhadores da educação da rede estadual nos últimos seis meses. As mobilizações dos profissionais da educação estadual têm sido recorrentes, durante os anos da gestão Mauro Mendes (União).
NOTA À IMPRENSANOTA À IMPRENSA
Sobre o movimento de paralisação do Sintep, realizado nesta quarta-feira, dia 28 de setembro, a Secretaria de Estado de Educação esclarece que:
1. Apenas 13% das unidades escolares, em todo o estado, aderiram ao movimento. Ao todo foram 92 escolas, das 700 unidades existentes;
2. Em relação à recomposição da inflação – Revisão Geral Anual (RGA), e ao Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), a Seduc informa que os pagamentos já foram contemplados no rol de investimentos do Estado à Educação nessa gestão;
3. Desde janeiro deste ano, um professor em início de carreira na Rede Estadual recebe R$ 4.747,14, para 30 horas semanais. Como o piso nacional é baseado em 40 horas para professor de Ensino Médio, o valor está além do mínimo exigido por lei.
4. A atual administração também já cumpre com o pagamento aos professores do adicional por 45 dias de férias – além dos 30 dias no final do ano, as férias do meio do ano passaram a ser remuneradas com os professores recebendo um terço sobre esse período.
5. Outra demanda já contemplada são as aulas adicionais pagas conforme a classe e nível do professor. Antes, esse valor era calculado sobre quem estava em início de carreira. Um professor com mestrado e 20 anos de carreira recebia as aulas adicionais como se fosse graduado, sem tempo de serviço. A gestão corrigiu essa distorção;
6. Por fim, a Seduc informa que respeita o movimento, que é um direito de manifestação, mas será necessário a recomposição das aulas, para que os alunos não sejam penalizados.
Fonte: Isso É Notícia