REDES SOCIAIS

24°C

Sem novas medidas fiscais, governo indica que vai bloquear e contingenciar mais verba do Orçamento para atingir déficit zero

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Diante da ausência de novas medidas fiscais, já anunciada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a saída do Ministério da Fazenda para cumprir a meta fiscal deste ano será bloquear e contingenciar mais verbas do Orçamento da União.

Analistas avaliam que o governo pode fazer uma retenção de gastos, entre bloqueio e contingenciamento, entre R$ 30 bilhões e R$ 35 bilhões, talvez no mês de março.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Será a forma de sinalizar ao mercado que vai manter a austeridade fiscal e não admitirá novos gastos neste ano.

Na avaliação da equipe econômica, essa será a contribuição para ajudar o Banco Central no combate à inflação, que começou o ano pressionada.

O Banco Central já está prevendo que a meta de inflação não será cumprida em junho, com a inflação ficando acima de 4,5% neste primeiro semestre.

Nesta quarta-feira (5), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para apresentar a agenda econômica deste ano do governo Lula.

Motta já disse que vai dar prioridade à agenda econômica, mas defende que o governo apresente também propostas de corte de gastos, citando entre elas a reforma administrativa.

Motta tem dito que o Congresso já apoiou o governo na aprovação de medidas de aumento de receitas e que, agora, o tempo é de redução de despesas.

Na lista do ministro, há algumas propostas que visam corte de gastos, como a reforma da Previdência dos militares e a limitação dos supersalários.

A lista que Haddad levará tem 25 itens, entre medidas em elaboração e outras já em andamento no Congresso.

Na semana que vem, Haddad irá levar a mesma agenda para o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O senador já prometeu a Haddad priorizar o debate e votações no Senado da agenda econômica para garantir estabilidade fiscal e ajudar no combate à inflação.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS