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?Sem sentido propor uma lei que proíbe o que ninguém está cogitando realizar?, afirma Lúdio

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), criticou o Projeto de Lei n° 761/2023, de autoria do evangélico Sebastião Rezende (União Brasil), baseado em uma fake news, que proíbe a implantação de banheiros unissex em Mato Grosso. Lúdio disse que o PL não tem sentido, pois a criação desses banheiros não foi cogitada.

Em entrevista a Rádio Capital FM, Lúdio, que foi o único voto contrário do PL, disse que nunca existiu por parte do Governo Federal a ideia de aniquilar ou extinguir os banheiros femininos e masculinos, e que a proposta do deputado somente leva o “medo” e desinformação a parte da população.

“Primeiro que em escolas, faculdades, shoppings e outros estabelecimentos possuem banheiros separados, os banheiros femininos e masculinos. Ninguém no mundo defende que os banheiros sejam derrubados, não está na cabeça de programa de governo nenhum. O meu posicionamento contrário é porque ele não faz sentido nenhum, não há razão para o Estado aprovar o banheiro unissex, não existem iniciativas práticas para instala-los. É um projeto que só leva medo para a população”, disse Lúdio.

O petista ainda definiu a apresentação do PL de Sebastião como discurso de quem não tem o que fazer, e rebateu que ninguém em sã consciência seria a favor de unificar os sanitários.

“É um discurso daqueles que não tem o que fazer, não tem o que defender de positivo a população e se alimentam do medo que produzem a população. Eu sou absolutamente contrário que um banheiro seja utilizado ao mesmo tempo por uma pessoa do sexo masculino e do sexo feminino, quem seria favorável? Na cabeça de quem que nasce essa proposta? É completamente sem sentido propor lei para proibir o que ninguém cogita ser realizado”, finalizou o deputado.

O Projeto de Lei foi apresentado na semana passada e aprovado em primeira votação e teve apenas um voto contrário, do deputado petista.  A proposta prevê multa, suspensão e cancelamento de atividades e processo administrativo aos estabelecimentos que descumprirem a lei. Sebastião afirma que o PL não promove a discriminação, mas “o direito a privacidade evitar o constrangimento, insegurança e eventual medo em crianças e mulheres”.

O texto ainda vai à segunda votação e posteriormente, será encaminhado ao governador Mauro Mendes (União Brasil), para a sanção.

Fonte: Isso É Notícia

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