Após ser questionado sobre a afirmação do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), dizendo que o prefeito estaria “cagando e andando” em não seguir as decisões e impedir a implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) na Capital, por defender o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) negou as acusações. Pinheiro afirmou que não autorizou as obras na cidade de Cuiabá pela falta de um projeto que apresente que a transformação do modal seja benéfica a população.
Em entrevista à imprensa, acompanhado do presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), Emanuel afirmou que suas vontades pessoais não sobressaem sobre ele como gestor e como na época o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foi apresentado por meio de soluções técnicas, e a troca do BRT não, ele seguirá lutando pela permanência do VLT.
“Primeiro tem que ter projeto, não tem. Eu tenho minha vontade política que não vai sobrepor a minha responsabilidade como gestor, se tiver um projeto técnico que seja aprovado, mesmo sendo a favor do VLT, não irei atrapalhar […] todos eles defendiam o VLT, agora eles viraram para BRT. BRT não tem projeto, apresentem um projeto básico e executo para minha equipe técnica de secretaria de obras e mobilidade urbana e aí eu darei resposta. Agora querer empurrar “guela” a baixo, não vai.
O imbróglio do VLT e BRT se arrastando há quase um ano em Cuiabá e Várzea Grande, vindo ser vista com uma “briga” entre Emanuel e Mauro. Em dezembro de 2022, uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou as obras de implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
No início deste ano, o Governo do Estado começou a retirar os trilhos e postes do VLT da avenida da FEB, em Várzea Grande, para iniciar as obras do BRT. Entretanto, Emanuel defende a finalização do VLT e disse que não iria deixar que a retirada fosse feita em Cuiabá.
Fonte: Isso É Notícia