A senadora e empresária Margareth Buzetti (Progressistas), avaliou nesta quinta-feira (16), que o PLP 18/2022 que fixou um teto para a aplicação de alíquotas de ICMS aos combustíveis é significativa, no entanto, dificilmente irá chegar nas bombas dos consumidores.
Buzetti votou de maneira favorável a proposta enviada pelo Governo Federal.
“O governo apresentou esse PLP em um momento em que não tem como votar contra. Qualquer de diminuição de imposto ao cidadão é significativa, mas eu não acredito que isso irá se sustentar na bomba”, disse em entrevista à Rádio Conti.
Segundo a Senadora, votar contra o PLP seria votar contra a população mato-grossense.
“Olhando o PLP do jeito que ele foi apresentado, ele não é um projeto bom. Agora, não votar diminuição de impostos, em uma situação de inflação e custo de vida alto, não tem como. […] É muito difícil votar contra a população população em um momento desse”, avaliou.
De acordo com a parlamentar, um dos principais problemas gerados é diminuição da arrecadação dos Estados e municípios brasileiros.
“O Governo Federal acabou gerando um problema para os Estados e municípios e não vai resolver o problema de fato, que é a redução do valor. Eu votei a favor por não ter uma alternativa”, reiterou.
IMPOSTO COM TETO FIXO
Na última semana, o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, afirmou que a discussão sobre redução de ICMS no Congresso Nacional é importante para aliviar o bolso do cidadão, mas precisa ser pautada de forma técnica, e com garantia de que chegará ao consumidor na forma de redução de preço.
Gallo estima que o projeto que fixa teto para o ICMS fará com que o Estado deixe de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão ao ano.
Fonte: Isso É Notícia