O Operário Várzea-grandense foi denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por sinalizadores na arquibancada e invasão de campo no empate em 2 a 2 contra o Ceilândia, no último dia 11 de junho. A partida foi disputada no estádio Dito Souza e válida pela sétima rodada do Grupo 5 da Série D do Campeonato Brasileiro.
O clube foi enquadrado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), itens I e II, parágrafo primeiro, que diz:
“Deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir: desordens e sua praça de desporto; invasão de campo ou local da disputa do evento desportivo”.
A pena pode ser multa de R$ 100 a R$ 100 mil e perda de mando de campo de uma a dez partidas, caso condenado. O árbitro do jogo, Jackson Ribeiro de Souza Sobrinho, relatou os ocorridos na súmula após o apito final.
“Informo que aos 40 minutos do segundo tempo foram acesos sinalizadores por parte de torcedores localizados na área reservada do Operário VG, que devido sua fumaça ter atrapalhado o árbitro assistente numero 02 no seu deslocamento por conta da proximidade do alambrado para o campo. Após 30 segundos de paralisação o jogo foi reiniciado”, diz trecho, além de:
“Informo que após o término da partida, quando a equipe de arbitragem se deslocava para o vestário, invadiu o campo de jogo vindo em direção a arbitragem um senhor identificado pelo delegado da partida como Ari de Almeida (presidente do Ceilândia), batendo palmas de maneira irônica e dizendo as seguintes palavras: ‘parabéns, parabéns, vocês conseguiram o que vocês queriam'”, conclui o relato.
O dirigente, bem como o Ceilândia, também foram denunciados. O julgamento no Plenário do STJD está marcado para a próxima quarta-feira, dia 28, às 10h (de Brasília). O Operário VG volta a campo neste domingo, contra o Iporá, às 15h30, no estádio Ferreirão, pela 10ª rodada Série D.
Fonte GE Esportes
