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‘Sigo como soldado da democracia’, diz Moro sobre escolha de Bivar como pré-candidato à Presidência pelo União Brasil

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O ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, comentou nesta quinta-feira (14) a decisão do seu partido União Brasil de escolher Luciano Bivar como pré-candidato à Presidência da República.

Bivar, que é também presidente da legenda, foi apontado como pré-candidato durante reunião da Executiva Nacional nesta quinta. O União Brasil é o resultante da fusão entre DEM e PSL, partido que elegeu Jair Bolsonaro em 2018.

“O União Brasil escolheu o seu pré-candidato à Presidência, Luciano Bivar. Espera-se que os demais partidos também possam definir, com clareza, os seus pré-candidatos. Sigo como um soldado da democracia, estimulando a composição para romper a polarização politica”, disse Moro pelo Twitter.

A entrada de Bivar na disputa ocorre duas semanas após Moro se filiar ao União Brasil. O ex-juiz chegou a ser anunciado como pré-candidato à Presidência da República nas eleições deste ano pelo Podemos, mas deixou o partido e migrou para a nova legenda em 31 de março, anunciando a ?suspensão momentânea? da disputa ao Planalto.

No dia seguinte, porém, disse que não desistiu ?de nada?. A definição sobre o futuro político do ex-ministro segue incerta. Segundo o secretário-executivo do partido, Alexandre Leite, Moro deve concorrer ao cargo de deputado federal.

Escolha de Bivar

A decisão ainda tem caráter provisório e precisa ser chancelada durante convenção do partido para que Bivar seja candidato nas eleições de outubro. Conforme define a Justiça Eleitoral, as convenções partidárias devem acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto.

A princípio, União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania pretendem lançar um candidato de consenso no dia 18 de maio. Bivar seria a indicação do União Brasil para o grupo.

“A partir de agora, conforme combinado previamente, o União Brasil se reunirá com os demais partidos que compartilham os mesmos ideais e projetos em busca de um nome de consenso”, escreveu o partido em nota.


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Terceira via

Os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania se reuniram na semana passada para discutir uma candidatura única como uma representação da terceira via. O objetivo é viabilizar uma alternativa eleitoral ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na ocasião, o União Brasil não tinha um candidato à Presidência, e se comprometeu a confirmar nesta quinta o nome da legenda a ser submetido aos demais partidos.

A ideia é que as quatro legendas anunciem um candidato de consenso no dia 18 de maio.

O grupo também tem a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-governador João Doria (PSDB) como pré-candidatos à Presidência. O Cidadania chegou a anunciar o senador Alessandro Vieira, mas ele deixou o partido e retirou a candidatura em março.


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Quem é Luciano Bivar?

Antes de ingressar na política, Luciano Bivar foi presidente do time de futebol Sport Clube Recife. Elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 1998 e, desde, então, exerceu três mandatos (em um deles, foi suplente).

Luciano Bivar é o presidente nacional do União Brasil. A sigla, registrada em fevereiro deste ano, é resultado da fusão entre o DEM e o PSL.

Bivar foi o fundador do PSL, em 1994, e, em 2006, disputou a Presidência da República, ficando em penúltimo lugar da disputa, com menos de 0,1% dos votos válidos.

A legenda presidida e fundada por ele seguia com baixa expressividade no Congresso até 2014 ? até este ano, nunca havia eleito mais de um deputado.

No entanto, após filiar o então deputado Jair Bolsonaro, o PSL chegou à Presidência da República, elegeu 53 deputados federais, três governadores e quatro senadores.

A aliança com Bolsonaro foi encerrada em novembro de 2019, quando Bolsonaro se desfiliou do PSL. No mês anterior, o presidente disse a um apoiador, em conversa que foi transmitida nas redes sociais, que Bivar estava ?queimado para caramba?. Dias depois, o então presidente do PSL foi alvo de investigação da Polícia Federal no esquema que investigou as candidaturas ?laranjas? do partido.

Depois disso, em uma reformulação partidária, o PSL decidiu se unir ao DEM e, com isso, deve acumular o maior fundo eleitoral na disputa deste ano, além de ter, também, o maior tempo de propaganda no rádio e na televisão.

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Fonte G1 Brasília

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