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Em entrevista ao Jornal Nacional nesta sexta-feira (26), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) foi perguntada sobre imposto de renda e reforma tributária. Assista ao vídeo acima.
“Nós temos que garantir mais espaço para a classe média. Ou seja: nós temos que fazer com que a classe média possa não pagar o imposto de renda. Pra isso, só tem um caminho, tirar dos mais pobres e pedir para os mais ricos. Eu sou a favor da taxação dos lucros e dividendos”
Segundo a candidata, “essa é uma discussão madura que nós temos que, com todo equilíbrio, mas com toda a verdade, colocar para a população”.
“E a gente mexe na tabela de imposto de renda à medida que cobra essa taxa de lucros e dividendos dos ricos. É a lei Robin Hood, mas nós não vamos roubar de ninguém. Nós vamos pedir a eles que contribuam minimamente para um país, que é um país mais rico do mundo com o povo mais pobre.”
A candidata também falou sobre suas propostas para reformas tributárias.
“Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil. Mas a mais importante hoje é a do consumo, Renata, porque quem mais paga imposto é o pobre, é o que mais consome.”
“Proporcionalmente à renda, quanto você deixa no supermercado? Quanto eu deixo no supermercado? Quanto o pobre deixa no supermercado? Ele deixa metade, um pouco mais da metade do salário dele no supermercado. Então, a reforma tributária mais emergente, que está pronta para votar no Congresso Nacional, só não votou porque o presidente não quis, porque nós tentamos votar na Comissão de Constituição e Justiça.”
Pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 7%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 2%.
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Outras entrevistas
A série de entrevistas com os candidatos do JN começou nesta segunda-feira (22), com Bolsonaro, que repetiu mentira sobre urnas eletrônicas, disse que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas e transparentes” e defendeu aliança com o Centrão.
Já Ciro, entrevistado da terça-feira (23), prometeu reavaliar o tom das críticas a adversários para reconciliar o país e propôs plebiscitos diante de impasses.
Na quinta-feira (25), Lula afirmou que “não pode dizer que não houve corrupção” e nos governos petistas, admitiu erros de Dilma e falou em pacificar o país.
Receberam convite para a sabatina os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.
Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.
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Webstories
Fonte G1 Brasília