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Em entrevista ao Jornal Nacional nesta sexta-feira (26), a candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) foi perguntada sobre o desafio dentro do MDB para confirmar a sua candidatura após tentativas de retirar seu nome e apoiar outros candidatos, como Lula (PT). Tebet respondeu que alguns companheiros foram “cooptados” pela polarização. Assista ao vídeo acima.
“Nós estamos diante de uma polarização político-ideológica que está levando o Brasil para o abismo, esta que é a grande realidade. Então você tem aí uma polarização que faz com que os partidos ou alguns companheiros sejam cooptados […] Nós sabemos das dificuldades regionais, nós estamos vindo, eu particularmente, de um estado conservador. Diante deste quadro, eu tenho que dar liberdade para os meus companheiros”, disse a candidata.
Tebet afirmou que conta com apoio de prefeitos pelo país ao responder sobre a falta de apoio de parte dos caciques do MDB. Citou, dentre os exemplos de apoio, o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). “Só São Paulo são 24% da população brasileira”, afirmou.
“Depois de todos esses obstáculos, agora é a hora de eu me dirigir às pessoas, falar para as pessoas que nós temos o melhor programa de país, de governo, que nós temos condições de resolver o problema da fome, da desigualdade, da miséria, garantir educação de qualidade e uma saúde decente para as nossas famílias”, disse Tebet.
Na entrevista ao Jornal Nacional, a candidata sugeriu colocar como condição para uma pessoa concorrer ao cargo de presidente, no futuro, ter sido prefeito de alguma cidade.
“Porque ali que o cidadão sabe onde você mora, onde você está, se bobear ele sabe o remédio que você toma porque ele te viu na farmácia. É ali que ele bate pedindo casa para morar, emprego, vaga na creche, médico na clínica, posto de saúde, então é uma experiência”, afirmou.
Pesquisa Datafolha divulgada em 18 de agosto mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. Ciro Gomes (PDT) vem em terceiro, com 7%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 2%.
Outras entrevistas
A série de entrevistas com os candidatos do JN começou nesta segunda-feira (22), com Bolsonaro, que repetiu mentira sobre urnas eletrônicas, disse que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas e transparentes” e defendeu aliança com o Centrão.
Já Ciro, entrevistado da terça-feira (23), prometeu reavaliar o tom das críticas a adversários para reconciliar o país e propôs plebiscitos diante de impasses.
Na quinta-feira (25), Lula afirmou que “não pode dizer que não houve corrupção” e nos governos petistas, admitiu erros de Dilma e falou em pacificar o país.
Receberam convite para a sabatina os cinco candidatos mais bem colocados na pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de julho: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet e André Janones (Avante), que depois retirou a candidatura.
Um sorteio realizado em 1º de agosto com representantes dos partidos definiu as datas e a ordem das entrevistas.
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Webstories
Fonte G1 Brasília