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STF julga mais 45 denúncias de atos golpistas: acusados de quebrar relógio e roubar Constituição podem virar réus

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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o julgamento de mais 45 denúncias contra investigados por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Entre elas, estão as acusações contra o homem que roubou a Constituição do STF, o que quebrou o relógio de Dom João VI durante os atos golpistas no Palácio do Planalto e um policial do Senado. Todos estão presos.

Esse será o oitavo bloco de denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da República, e que serão julgadas entre os dias 23 e 26 de junho, no plenário virtual, onde os ministros apenas apresentam seus votos no sistema eletrônico da Corte.


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No julgamento, quando há análise individual de cada denúncia, os ministros avaliam se há indícios de crimes e se existem elementos para transformar o investigado em réu. Eles são acusados de crimes como:

  • Associação criminosa armada;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • golpe de Estado;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima;
  • deterioração de patrimônio tombado.

Até agora, o STF já abriu ações penais contra 1.245 investigados por serem executores, iniciadores ou autores intelectuais dos atos, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e destruídas.

Ao todo, são 1.390 denunciados. Com esse novo bloco, ainda restam para julgamento 100 denúncias. Essas acusações não foram analisadas porque ainda têm pendências processuais a serem sanadas.

A expectativa do relator, Alexandre de Moraes, é que os julgamentos dos casos mais graves sejam finalizados até o fim do ano. ?Pelo menos, aproximadamente os 250, que são os crimes mais graves, que estão presos, esses em seis meses, o Supremo vai encerrar?, projetou.

Em evento promovido pela revista Piauí e pelo site Youtube, o ministro afirmou que vem conversando com a PGR para que as denúncias sejam julgadas em blocos, com 30 acusações por sessão.

Fonte G1 Brasília

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