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STF manda Congresso aprovar novas regras de distribuição do Fundo de Participação dos Estados

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O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Congresso fixe novos critérios para recursos do Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).

O FPE é resultado da arrecadação federal com o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A fatia destinada ao fundo desses recursos é de 21,5%.

Cada estado tem direito a uma parcela do montante, que é calculada a partir de um coeficiente. Os recursos entram para o Orçamento dos estados e podem ser utilizados pelos governadores.

Em julgamento no plenário virtual, o STF decidiu que a regra atual vai ser mantida até 31 de dezembro de 2025 ou até a edição de uma nova legislação.

Os ministros decidiram invalidar trechos da lei que tratam do cálculo, da entrega e do controle das liberações dos recursos do FPE.

A decisão foi tomada em uma ação apresentada pelo governo de Alagoas contra mudanças feitas pelo Congresso em 2013 nos critérios de correção e divisão dos recursos.

Para os ministros, os critérios precisam manter o equilíbrio socioeconômico entre os estados.

A maioria do plenário seguiu o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia. Ela relembrou que, em 2010, o Supremo já havia reconhecido inconstitucionalidades dos critérios estabelecidos na legislação anterior e que as regras introduzidas em 2013 estabeleceram uma transição muito longa.

Aprovadas pelo Congresso em 2013, as novas regras de distribuição do FPE passariam a valer a partir de 2016. Os montantes aos quais cada estado terão direito passaram a ter reajuste vinculado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e ao Produto Interno Bruto (PIB).

A ministra avaliou que, considerando o crescimento anual de 3% do PIB, uma das regras só teria aplicabilidade plena em 2280.

Para Cármen, não se pode admitir a manutenção de um modelo considerado insuficiente pelo STF, que não promove a justa distribuição dos recursos em conformidade com as disposições constitucionais.

Fonte G1 Brasília

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