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Suplente sem freio: Margareth Buzetti chama deputados de “covardes” e ataca Assembleia, mas esquece que suplência não é imunidade para grosseria

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Em rara manifestação pública — talvez mais rara que sua atuação legislativa — a suplente de senadora Margareth Buzetti resolveu alvejar a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, atacando os 13 deputados que votaram a favor do projeto dos mercadinhos em presídios, ao derrubar o veto do governador Mauro Mendes. A crítica, travestida de indignação cívica, na verdade recaiu sobre a própria instituição legislativa, que apenas exerceu seu direito constitucional de votar de forma secreta, conforme previsto no regimento. Ao ignorar os pilares da democracia representativa, a suplente tropeça no papel que deveria cumprir: o de defender a institucionalidade — ainda mais sendo alguém que chegou ao Senado por vias indiretas e não pelas urnas.

Buzetti, conhecida nos bastidores mais por suas reverências públicas à primeira-dama Virgínia Mendes do que por qualquer atuação relevante no Senado, parece esquecer que suplência não é sinônimo de superioridade moral — muito menos de protagonismo político. Em vez de promover um debate qualificado, optou por adjetivos pobres e ataques gratuitos, chamando os deputados de “covardes” como quem tenta compensar irrelevância com escândalo. Silenciosa quando o assunto é a escalada da criminalidade ou os gastos do governo com vaidade institucional, a suplente agora quer posar de guardiã da moral legislativa. Só faltava isso: suplente dando lição de titularidade.

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