O Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval nesta quarta-feira (1º) à concessão do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e de outros 14 terminais.
Os ministros aprovaram a proposta do relator do processo no TCU, ministro Walton Alencar. Ele entendeu que não houve irregularidades e que o processo de desestatização pode prosseguir.
?Não foram identificadas quaisquer irregularidades ou impropriedades que desaconselhem a continuidade da sétima rodada de concessões aeroportuárias?, afirmou.
O governo espera fazer o leilão desses terminais ainda neste ano, mas as eleições presidenciais em outubro são um obstáculo ? assim como acontece, por exemplo, com a privatização da Eletrobras.
A lista completa dos terminais a serem leiloados nesta etapa é composta por:
- Congonhas e Campo de Marte (SP);
- Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã (MS);
- Belém, Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira (PA);
- Jacarepaguá (RJ);
- Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG);
- Macapá (AP).
O sétimo lote de concessões aeroportuárias foi aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em dezembro de 2021 ? na época, ainda estava incluído no pacote o aeroporto Santos Dumont, no Rio.
Os ministros também determinaram que a área técnica do TCU fará uma auditoria para avaliar os serviços públicos oferecidos pelas concessionárias, principalmente em critérios de qualidade, segurança e rapidez dos investimentos.
Sem Santos Dumont
Em fevereiro, o governo atendeu a um pedido do governo do Rio e retirou o Santos Dumont do pacote ? a previsão é que essa concessão seja feita no segundo semestre de 2023, junto com o terminal do Galeão.
Nesse sentido, o relator avaliou positivamente a decisão de retirar o aeroporto Santos Dumont deste bloco de privatizações.
Alencar ressaltou que o estado do Rio de Janeiro tinha ?sensíveis preocupações? de que os dois aeroportos operariam com uma ?concorrência predatória? enquanto estivessem sob a gestão de concessionárias diferentes.
“A melhor alternativa em estudos acerca do tema é a concessão conjunta dos dois aeroportos”, afirmou.
Fonte G1 Brasília