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Tebet diz que, se escolhida pela terceira via, disputará presidência mesmo sem o apoio de Doria

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A senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata do MDB à Presidência da República, defendeu nesta segunda-feira (16) a escolha do candidato da chamada “terceira via” com base em pesquisas de opinião e disse que vai respeitar o resultado, previsto para ser divulgado pelos partidos na quarta-feira (18).

Tebet disse ainda que, se as pesquisas indicarem o nome dela como o mais viável para representar a “terceira via”, manterá a candidatura mesmo sem uma aliança com o ex-governador João Doria (PSDB).

A declaração da senadora ocorre após o ex-governador de São Paulo, pré-candidato do PSDB à presidência, questionar publicamente o uso das pesquisas como método de escolha do candidato da “terceira via”, que conta ainda com o Cidadania.

Em carta ao presidente do PSDB, Bruno Araújo, Doria indica que não desistirá da candidatura à presidência. Ele afirma que usará “todas” as suas “forças” para fazer “prevalecer” o resultado das prévias do partido e que poderá, inclusive, recorrer à Justiça (leia mais abaixo).

“Eu aceitei as regras de um jogo e nós teremos uma ?quali? sendo apresentada para ver qual dos dois nomes, se o meu ou o do ex-governador Doria, é o melhor nome dentro dessa frente”, disse Tebet, se referindo à pesquisa qualitativa contratada pelo grupo de partidos.


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“Se por ventura ele não aceitar os resultados da pesquisa e eu for a escolhida, eu sigo firme e forte. Agora, se amanhã (quarta) o resultado dos partidos for de que o entorno é um candidato de outro nome, obviamente que eu tenho que ceder e respeitar as regras”, completou a senadora durante um ciclo de debates organizado pela Associação Comercial de São Paulo.

De acordo com Tebet, o resultado da pesquisa, e a escolha do candidato do grupo com base nelas, “há de ser cumprido”.

?Eu quero dizer o seguinte: com ou sem frente democrática, se o meu nome for escolhido e outros resolverem ?ah, não aceito as regras do jogo?, tentarem judicializar, é um direito que lhes assiste. Eu continuo?, disse.

Tebet disse que, se não for a cabeça de chapa, vai ?somar? e pode jogar ?em qualquer posição? nas eleições deste ano. Antes, a senadora havia refutado a possibilidade de disputar a eleição como vice-presidente.

?Eu tenho dito, inclusive, que estou nesse palanque de qualquer forma. E eu jogo em qualquer posição. Eu estou no banco de reservas, posso jogar como artilheira, como centroavante, na defesa ou no gol. Eu vou estar no palanque do centro democrático por convicção de que a polarização ideológica está levando o Brasil para o abismo, para uma verdadeira anomia institucional?, disse Tebet.

PSDB fará reunião

Após a carta de Doria, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou para terça-feira (17) uma reunião da Executiva Nacional do partido.

Segundo interlocutores, Araújo considerou alguns trechos da carta divulgada por Doria uma afronta aos integrantes da cúpula partidária.

Na mensagem encaminhada à Executiva do PSDB, Araújo diz que, no encontro desta terça, eventuais medidas poderão ser adotadas, sem especificar quais.

Bruno Araújo chegou a ser o coordenador da pré-campanha de João Doria, mas foi retirado da função pelo ex-governador em abril.

Doria declara, no texto, que pesquisas de opinião “refletem o momento” e não podem “servir para guiar os destinos” do PSDB nas eleições nem o voto dos eleitores. O ex-governador paulista não tem tido bom desempenho nas sondagens feitas por institutos de pesquisa.

No final do documento, João Doria diz que usará de “todas” as suas “forças” para fazer “prevalecer a vontade, democraticamente manifestada pela imensa maioria dos filiados do PSDB, e para que seja respeitada a lisura nos gastos realizados com o fundo partidário”.

Em novembro do ano passado, Doria foi escolhido como pré-candidato do PSDB à Presidência da República ao derrotar, nas prévias do partido, o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto.

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Fonte G1 Brasília

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