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Pré-candidata a presidente da República pelo MDB, Simone Tebet disse que a informalidade do emprego no Brasil só será combatida quando “o Brasil voltar a crescer”. Atualmente, cerca de 40% da população ocupada está em postos informais no país, segundo o IBGE.
“Como que você diminui a informalidade? Você tem que fazer o Brasil voltar a crescer. O Brasil voltando a crescer, automaticamente você abre novas portas de emprego. Aí você não resolve o problema da informalidade, você resolve o problema do desemprego. Mas quando você qualifica essa mão de obra, quando você fala para o jovem que ele vai ter o ensino profissionalizante, seja na área que ele escolher, automaticamente as portas da formalidade se abrem. Então você não vai acabar com a informalidade. Você vai diminuir muito a informalidade”, afirmou.
Senadora pelo Mato Grosso do Sul, a emedebista participou, nesta segunda-feira (20), da série de entrevistas com pré-candidatos à Presidência da Republica conduzida por Renata Lo Prete, apresentadora do podcast “O Assunto” (leia mais ao final desta reportagem). A conversa foi transmitida ao vivo direto do estúdio do g1, em São Paulo.
Tebet defendeu o projeto do novo ensino médio, que teve seu voto, e começou a ser implementado neste ano. “Temos que deixar o último ano como o ano do ensino médio profissionalizante, onde o jovem tem que necessariamente estudar o português e a matemática, mas com autonomia de escolher as disciplinas, com escola em período integral, e a partir daí ou ele faz Enem ou o ensino profissionalizante.”
Para a pré-candidata, a educação de jovens é o primeiro passo para combater a informalidade no mercado de trabalho. Junto a isso, a senadora avalia que o crescimento econômico do país também faz parte da solução. “O Brasil voltando a crescer, automaticamente você abre novas portas de emprego”, disse.
Tebet, no entanto, reconhece que a abertura de novas vagas não é capaz, por si, de resolver a questão. Segundo ela, a qualificação profissional é a chave. “Quando você fala para o jovem que ele vai ter ensino profissionalizante na área que ele escolher, automaticamente as portas da formalidade se abrem. Não vai acabar com a informalidade, mas diminui em muito”, argumentou.
A senadora ainda comentou a respeito da aposentadoria de trabalhadores e trabalhadoras em postos informais. “É muito importante ver de que forma nós conseguimos que esse que está na informalidade tenha, ao final da vida, do período produtivo, condições para uma velhice digna”, declarou.
‘O Assunto’ nas eleições
O primeiro programa da série do podcast “O Assunto” com pré-candidatos à Presidência da Repúbilca foi Ciro Gomes (PDT), em 13 de junho. O próximo entrevistado será André Janones (Avante), em 11 de julho, novamente às 15h.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) também foram convidados, mas não confirmaram presença até 3 de junho, prazo estipulado em reunião de 31 de maio com representantes dos partidos na qual foram informadas regras e datas para a realização da série.
Com duração prevista de uma hora e meia, todas as entrevistas ficarão disponíveis na íntegra, em vídeo e em áudio (como episódio especial do podcast). Durante o programa, os pré-candidatos também responderão a perguntas do público (envie a sua pergunta pelas redes sociais com a hashtag #oassunto).
O g1 convidou os cinco primeiros colocados na pesquisa Datafolha divulgada em 26 de maio.
Fonte G1 Brasília