REDES SOCIAIS

Your monthly usage limit has been reached. Please upgrade your Subscription Plan.

°C

Telefonema ‘em bloco’ entre Maduro, Lula e mais países pode ocorrer nesta quarta

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Diplomatas de quatro países vêm negociando, nos últimos dias, para confirmar a data de um telefonema entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e três países vistos como possíveis “articuladores” para a crise no país: Brasil, Colômbia e México.

A negociação avançou para que a ligação ocorra nesta quarta-feira (7). Maduro procurou a diplomacia brasileira para falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o Itamaraty preferiu que a conversa fosse feita “em bloco”.

Até o momento, nenhum dos três outros países reconheceu a reeleição de Nicolás Maduro, anunciada há oito dias pelo órgão oficial eleitoral da Venezuela. A oposição a Maduro defende que Edmundo González foi eleito ? e, assim como Brasil, Colômbia e México, cobra a divulgação da íntegra dos dados de votação.

O governo brasileiro planeja, inclusive, um segundo telefonema para que Lula possa conversar com González.

A oposição acusa Maduro de esconder as atas eleitorais. Já Maduro credita a não divulgação dos documentos a um ataque hacker e, mesmo sob cobrança dos países vizinhos, ainda não liberou o material.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

González

Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro, proclamou-se o novo presidente eleito da Venezuela nesta segunda-feira (5). A oposição, liderada por González e por María Corina Machado, contesta o resultado da eleição desde o dia da votação, em 28 de julho.

A autoproclamação de González tem caráter simbólico porque, segundo a legislação venezuelana, quem tem poder legal de proclamar um novo presidente é o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), autoridade eleitoral do país.

“Nós vencemos esta eleição sem qualquer discussão. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora, cabe a todos nós fazer respeitar a voz do povo. Procede-se, de imediato, à proclamação de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República”, disse comunicado assinado por González e por María Corina Machado, líderes da oposição.

Diplomatas brasileiros ouvidos pelo blog veem uma diferença entre as autoproclamações atuais de González e Maduro, como presidentes eleitos, e a autoproclamação do opositor Juan Guaidó como presidente interino em 2019.

À época, mais de 20 países reconheceram Guaidó como presidente interino.

No caso de González, ainda não é possível saber qual seria a possível adesão internacional ao opositor ? e nem qual seria a repressão do governo Maduro a uma contestação mais efetiva.

Há, ainda, o fato de que González de fato recebeu votos nas urnas para se tornar presidente (Guaidó vinha do parlamento venezuelano) e o fato de que ainda há um impasse sobre o resultado final da votação.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS