O futuro ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira (14) que “todo mundo sabia que o teto de gastos não é sustentável”. Ele defendeu uma nova âncora fiscal no começo do ano, a ser feita por lei complementar.
Ele deu entrevista ao Estúdio i, na GloboNews.
Haddad falou sobre o cenário da economia: “Se a gente trouxer a taxa de juros pra um dígito, e isso depende da Fazenda e do Banco Central, não tenho dúvida que vamos zarpar”, disse.
Haddad afirmou ainda que gostaria de manter interlocução com economistas como Pérsio Arida, André Lara Resende e Armínio Fraga, em uma conselho ligado ao ministério.
O futuro ministro disse ainda que a Controladoria-Geral da União “passou por um desmantelamento” durante o governo Bolsonaro, e afirmou defender o fortalecimento do órgão para combater corrupção.
Ele afirmou ter atuado com “rigor contra qualquer desvio ético” no Ministério da Educação e na Prefeitura de São Paulo.
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Anunciado para comandar o Ministério da Fazenda pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última sexta (9), o ex-prefeito de São Paulo…
Na terça (13), Haddad anunciou durante entrevista coletiva os nomes de dois integrantes de sua futura equipe: o economista e ex-banqueiro Gabriel Galípolo, que será o secretário-executivo (número 2 da pasta) e o economista Bernard Appy, que será secretário especial para reforma tributária.
Fonte G1 Brasília