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Transição começa em 48h, independente da participação de Bolsonaro, diz coordenadora da campanha de Lula

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A presidente nacional do PT e coordenadora-geral da campanha vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta segunda-feira (31) que a transição de governo começará em até 48 horas, independentemente da colaboração do presidente Jair Bolsonaro (PL).

?Temos isso [a transição] estabelecido em lei. Essa lei nos dá guarida para fazer o desenrolar da transição, independente da participação do presidente [Jair Bolsonaro], ou quem quer que ele designe?, disse, em entrevista ao GloboNews Mais.


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Eleito, Lula tomará posse na Presidência no dia 1º de janeiro de 2023. Enquanto o novo governo não inicia, é garantido ao presidente que vai chegar a criação de um grupo para acompanhar e compreender o funcionamento dos órgãos e entidades da administração pública federal.

Esse processo é conhecido como transição, que tem início após a proclamação do resultado e termina com a posse do eleito, e está previsto em lei.

O vitorioso tem direito a compor uma equipe com até 50 pessoas, os quais podem ser indicados a partir desta terça-feira (1º), além de um coordenador. A nomeação dos ocupantes dos cargos será feita pelo ministro da Casa Civil, cargo ocupado atualmente por Ciro Nogueira (PP-PI)

Até o momento, segundo Gleisi, não houve, no entanto, qualquer contato de integrantes do governo Bolsonaro para o processo de transição.

?Espero que siga a normalidade para o bem do Brasil e do povo brasileiro. Se o presidente, se o Jair Bolsonaro não quiser participar, okay. Mas nós temos instituições fortes, tanto que o Parlamento está empenhado em fazer essa transição conosco?, disse.

?Nós vamos nos organizar internamente, montar a equipe, as pessoas, por áreas, por temas, que nós já estamos vendo. Se não houver contato até a finalização dessas 48 horas, nós vamos tentar um contato com a parte política do governo para saber como proceder?, explicou.

* Sob a supervisão de Vitor Matos

Fonte G1 Brasília

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