O governo de transição montado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo vice eleito Geraldo Alckmin (PSB) prevê a criação de 31 grupos temáticos para trabalhar nos próximos dois meses.
Segundo o documento, os colegiados terão a missão de “debater e produzir subsídios para elaboração de relatório final de transição”. A lista será composta por:
- agricultura, pecuária e abastecimento;
- assistência social;
- centro de governo;
- cidades;
- ciência, tecnologia e inovação;
- comunicações;
- cultura;
- defesa;
- desenvolvimento agrário;
- desenvolvimento regional;
- direitos humanos;
- economia;
- educação;
- esporte;
- igualdade racial;
- indústria, comércio e serviços;
- infraestrutura;
- inteligência estratégica;
- justiça e segurança pública;
- meio ambiente;
- minas e energia;
- mulheres;
- pesca;
- planejamento, orçamento e gestão;
- povos originários;
- previdência social;
- relações exteriores;
- saúde;
- trabalho;
- transparência, integridade e controle;
- turismo.
A lista consta em uma portaria assinada por Alckmin, nomeado no Diário Oficial da União (DOU) como coordenador-geral da transição. Cabe à Casa Civil do governo Jair Bolsonaro publicar as portarias da transição no Diário Oficial.
A portaria prevê, ainda, que cada grupo temático será formado por:
- até quatro integrantes;
- um assessor administrativo;
- até quinze membros voluntários.
O documento não faz relação direta entre os grupos temáticos e os futuros ministérios do governo Lula, mas inclui áreas que foram citadas como potenciais novas pastas durante a campanha ? povos originários e previdência social, por exemplo.
Durante a campanha, Lula também falou em separar os ministério da Justiça e da Segurança Pública, unificados pelo presidente Jair Bolsonaro. As duas áreas constam como um único grupo de trabalho no organograma da transição, até o momento.
Na tarde desta terça, Geraldo Alckmin também anunciou os membros iniciais de dois dos 31 grupos:
- Economia: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida
- Assistência social: Simone Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão
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Fonte G1 Brasília