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Transição: equipe de Lula elogia atuação de integrantes do Centrão e busca apoio a PEC

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A transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula começou oficialmente nesta quinta-feira (3). E a equipe de Lula já tem uma avaliação: o Centrão é o principal responsável pelo início dos trabalhos de transferência de informações do atual governo para o próximo.

Para integrantes da equipe do presidente eleito, o Centrão está atuando de forma responsável pela estabilidade do país neste período pós-eleição.

Nesta quinta, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin esteve em Brasília e se reuniu com senadores para discutir o Orçamento da União o ano que vem. Alckmin também esteve no Palácio do Planalto e se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e também teve um encontro com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Um interlocutor de Lula lembrou que, se a Casa Civil ainda estivesse sob o comando de um militar, como foi na época de Braga Netto, o clima, com certeza, seria outro.

Os principais elogios vão para o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e também para o presidente da Câmara, Arthur Lira.

Os dois procuraram, logo após a eleição, dar sinais de que não havia nenhum espaço para qualquer tentativa para questionar o resultado das urnas.

Elogios a Lula

O Centrão também está fazendo elogios a Lula nos bastidores.

A decisão do presidente eleito de que o PT ficará fora da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados foi bem recebida por aliados de Lira, que viram um gesto aos deputados de que o futuro governo não vai interferir na escolha do próximo presidente da Câmara.

O grupo de Arthur Lira leu a decisão de Lula como um recado de que o candidato que tiver maioria para se eleger presidente vai ser respeitado pelo novo governo.

Ou seja: o recado foi que Lula aceitará caso Arthur Lira seja reeleito.


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PEC da transição

Lula tem interesse em ter uma relação amistosa com o grupo de Lira para aprovar as medidas necessárias para viabilizar o seu primeiro orçamento ainda neste ano.

Principalmente a PEC da Transição, anunciada pela equipe de Lula depois de encontro com o relator do Orçamento da União de 2023 para bancar despesas consideradas “inadiáveis”, como o Auxílio Brasil de R$ 600.

Fonte G1 Brasília

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