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Transição se reúne com Lula nesta sexta para alinhar proposta de PEC do Bolsa Família

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Membros da equipe de transição de governo vão a São Paulo nesta sexta-feira (25) para apresentar ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , todas as propostas feitas até agora para a PEC do Bolsa Família ? texto que pretende excluir o programa social do teto dos gastos públicos.

As propostas serão levadas pelo senador eleito Wellington Dias (PT-PI) a Lula. Há pelo menos três possíveis formatos em discussão:

  • a proposta do PT, que libera R$ 198 bilhões do teto de gastos por quatro anos;
  • a proposta do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), elevando o teto em R$ 80 bilhões;
  • e a proposta do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), com um furo no teto de R$ 70 bilhões para bancar o Bolsa Família.

Além disso, há também divergência sobre o período em que o programa ficaria fora do teto: um, dois ou quatro anos.


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O PT defendia que a exclusão fosse permanente, mas decidiu optar por quatro anos por avaliar que sua ideia original não tinha apoio. O governo Bolsonaro e até aliados de Lula propõem um ano. O PT acha inviável um ano e diz topar uma duração mínima de dois anos para a regra.

Segundo o senador Paulo Rocha (PT-PA), que também integra o grupo de articuladores da PEC do Bolsa Família, a expectativa é que Lula escolha o formato a ser defendido nesta sexta (25).

Com isso, a proposta final poderia ser oficializada na próxima segunda (28) e votada no Senado até a sexta-feira seguinte (2).

Nesta quinta-feira (24), o senador Jaques Wagner (PT-BA), também designado por Lula para fazer as negociações, disse considerar que ajudaria nas negociações se o presidente eleito anunciasse o nome do futuro ministro da Fazenda. Afirmou, porém, que essa era uma avaliação dele e que a decisão é do presidente.

Planos adiados

A equipe de transição planejou inicialmente apresentar a PEC do Bolsa Família nesta semana, mas divergências com os aliados acabaram levando ao adiamento dos planos do PT.

Além disso, sem o apoio de partidos do Centrão, como PP e Republicanos, o futuro governo não tem os 308 votos suficientes na Câmara para aprovar uma proposta de emenda constitucional.

Lula, segundo aliados, terá mesmo de entrar em campo para acertar com aliados e partidos do Centrão para aprovar a PEC na primeira quinzena de dezembro, a tempo de votar o Orçamento da União de 2023.

Além do Bolsa Família fora do teto, o governo eleito também busca espaço no orçamento para recompor programas como o Farmácia Popular e a complementação federal das verbas para a merenda escolar.

Fonte G1 Brasília

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