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Na decisão que autorizou a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para realização de cirurgia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estabeleceu as condições de segurança que devem ser observadas pela Polícia Federal.
Segundo a decisão, o transporte de Bolsonaro da Superintendência da PF em Brasília, onde ele está preso, para o Hospital DF Star, onde ele será internado, deverá ser realizado “de maneira discreta, e o desembarque deverá ser feito nas garagens do hospital”.
“A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 horas por dia, mantendo, no mínimo, dois policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital”, determinou o ministro.
Moraes também vedou a entrada de computadores e telefones celulares no quarto onde ficará Bolsonaro ? exceto os equipamentos médicos.
O ministro autorizou nesta terça-feira (23) que Bolsonaro passe por dois procedimentos cirúrgicos: um para tratar de duas hérnias inguinais e outro de bloqueio anestésico do nervo frênico, relacionado às crises de soluço.
Os procedimentos foram pedidos pela defesa do ex-presidente, que apresentou laudos médicos. A PF realizou uma perícia, a mando do STF, e também apontou a necessidade de atendimento.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi ouvida e manifestou concordância com os procedimentos médicos.
De acordo com a decisão de Moraes, Bolsonaro será internado nesta quarta-feira (24) e passará pela cirurgia na quinta (25), dia de Natal.
A defesa havia pedido três acompanhantes ? a esposa, Michelle, e os filhos Flávio e Carlos Bolsonaro. Moraes autorizou que Michelle seja “acompanhante durante toda sua internação”, e determinou que “as demais visitas somente poderão ocorrer com prévia autorização judicial”.
Fonte G1 Brasília