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TSE fecha parceria com Tribunal de Contas da União para checagem de extrato das urnas

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal de Contas da União (TCU) celebraram uma parceria para permitir que o TCU faça uma verificação do resultado registrado pelas urnas eletrônicas nas eleições de outubro.

Ao todo, serão checados 4.161 boletins de urnas impressos. Esses boletins são uma espécie de extrato emitido por cada urna ao fim do dia de votação. Nesses documentos constam:

  • total de votos por partido;
  • total de votos por candidato;
  • total de votos nulos e em branco;
  • total de comparecimento em voto;
  • identificação da seção e da zona eleitoral;
  • hora do encerramento da eleição;
  • código interno da urna eletrônica;
  • e sequência de caracteres para a validação do boletim.

O acordo prevê que auditores do TCU busquem cópias dos boletins de urna nas seções eleitorais e, em seguida, comparem as informações impressas com aquelas disponibilizadas pelo TSE na internet. A comparação permitirá identificar se os dados expostos ao público são os mesmos enviados para totalização no TSE ? ou seja, os mesmos que compõem o resultado final.

A partir desta eleição, o Tribunal Superior Eleitoral vai divulgar os boletins de urna pela internet ? permitindo que qualquer cidadão confira os dados. Representantes do Ministério da Defesa que acompanham os preparativos da eleição indicam que os militares pretendem fazer essa verificação dos boletins.

Confiabiliade das urnas

Em julho, o TCU divulgou o resultado de uma auditoria realizada em todas as etapas da votação, desde a conferência das urnas eletrônicas até a totalização de votos, a segurança, a confiabilidade e a auditabilidade do sistema eleitoral.

A conclusão do tribunal foi que o TSE possui planos de contingência adequados para prevenir, detectar, obstruir e neutralizar quaisquer ações adversas à normalidade da eleição, como ataques cibernéticos. O TCU também atestou que os planos estão adequados aos padrões internacionais.


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Segurança

Ao longo do último ano, o tribunal vem implementando uma série de medidas para reforçar ainda mais a transparência e a segurança do processo eleitoral. Entre elas, estão:

  • a ampliação do prazo em que o código-fonte dos programas de computador da urna ficam disponíveis para inspeção de organizações da sociedade civil, Ministério Público, Forças Armadas, Polícia Federal, universidades, partidos e outras instituições. A abertura dos códigos-fonte ocorreu em outubro do ano passado e as entidades fiscalizadoras dos sistemas eleitorais puderam verificar o material.
  • ampliação, no fim do ano passado, da quantidade de urnas submetidas ao Teste de Integridade, a ser realizado nos tribunais regionais eleitorais no dia da eleição. Serão submetidas à fiscalização 641 urnas. O procedimento consiste em verificar se votos digitados tendo cédulas como base são os mesmos contabilizados pela urna.
  • anúncio, nesta terça-feira, da implantação de um projeto piloto, a ser executado no âmbito do teste de integridade, que vai permitir a participação de eleitores com biometria na fiscalização.

Fonte G1 Brasília

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