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Um dia após ‘tombo’, indiano volta ao grupo dos 10 mais ricos do mundo

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Foi apenas um dia fora da lista dos dez mais ricos do mundo. Gautam Adani, homem mais rico da Ásia e quem mais enriqueceu em 2022, caiu para 11º lugar no ranking de bilionários da Bloomberg na segunda-feira ? e recuperou uma posição nesta terça (31).

A ‘escalada’ de Adani, no entanto, se deve menos aos próprios ganhos (US$ 99,6 milhões em relação à véspera), e mais à perda do mexicano Carlos Slim: o dono da America Movil perdeu US$ 1,2 bilhão em apenas um dia, fazendo sua fortuna ficar ligeiramente menor que a do indiano.

Na segunda-feira, Adani perdeu US$ 8,21 bilhões ? cerca de R$ 42 bilhões ? em um único dia e caiu para a 11ª posição do ranking da Bloomberg.

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Atualmente, a fortuna do fundador do Adani Group (conglomerado de sete empresas que vão de operações portuárias na Índia a minas de carvão na Austrália) é estimada em US$ 84,5 bilhões. Apesar do alto valor, há poucos meses, em setembro de 2022, essa fortuna era de US$ 150 bilhões.

A queda mais acentuada da fortuna do bilionário, entretanto, é recente. De acordo com o ranking da Bloomberg, em 23 de janeiro Adani ainda possuía cerca de US$ 120 bilhões.

Veja as fortunas dos dez mais ricos do mundo, segundo ranking da Bloomberg:

  • Bernard Arnault: US$ 191 bilhões
  • Elon Musk: US$ 164 bilhões
  • Jeff Bezos: US$ 126 bilhões
  • Bill Gates: US$ 112 bilhões
  • Warren Buffett: US$ 109 bilhões
  • Larry Ellison: US$ 101 bilhões
  • Larry Page: US$ 91,5 bilhões
  • Steve Ballmer: US$ 88,6 bilhões
  • Sergey Brin: US$ 87,8 bilhões
  • Gautam Adani: US$ 84,5 bilhões

Por que Gautam Adani perdeu dinheiro?

A forte baixa do patrimônio do magnata indiano é decorrente do derretimento das ações de seu grupo empresarial nas bolsas de valores.

Na semana passada, a empresa de investimentos Hindenburg Research afirmou que o grupo desenvolveu um “sistema de fraude na contabilidade durante décadas”, manipulando os lucros “para manter a aparência de boa saúde financeira e de solvência” de todas as suas filiais de capital aberto listadas em bolsa.

Uma das principais subsidiárias do grupo, a Adani Enterprises, despencou cerca de 15% na bolsa de Nova York desde então.

Depois do relatório da Hindenburg apontando supostas fraudes nas empresas de Adani, o grupo rebateu as acusações e disse que elas foram “mal-intencionadas” ? o que ainda não foi suficiente para reverter a queda no preço dos papéis das subsidiárias da empresa ou amenizar a baixa na fortuna do bilionário indiano.

Fonte G1 Brasília

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