@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-bgi-div {
height: 239px;
}
.img-bgi-div {
width: 100%;
background-color: black;
background-size: contain;
}
.img-bgi-div {
max-width: 100%;
}
.img-bgi-div {
background-position: center;
background-size: cover;
background-repeat: no-repeat;
}
}
@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}
.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}
Remanescente do extinto Democratas (DEM), partido que, junto com o também extinto PSL deu origem ao União Brasil (UB), o deputado estadual Júlio Campos, um dos principais nomes da legenda em Mato Grosso, fez duras críticas a forma com que a sigla vem sendo conduzida pelo atual presidente da executiva estadual, o governador Mauro Mendes.
Em entrevista concedida nesta semana à Rádio Cultura FM, de Cuiabá, Júlio demonstrou insatisfação com a forma que Mendes vem conduzindo a agremiação, afirmando que o partido em MT “não está funcionando”, uma vez que, desde a eleição de Mauro à presidência do UB, em 30 de abril deste ano, nenhuma reunião foi convocada pela Executiva Estadual.
“O partido não está funcionando. Fizemos uma Convenção Estadual onde eu não participei, o Jayme [Campos, senador por MT] não participou, o Botelho [Eduardo Botelho] também não, nenhum membro da bancada participou. Elegeram o novo diretório com a presença do governador e depois disso nunca houve nenhuma reunião. O partido segue desativado, apenas tentando conseguir a adesão de prefeitos”, reclamou em entrevista a rádio Cultura (90.7 FM).
Mendes assumiu a legenda em meio à conflitos no alto escalão, provocados, em parte, pela disputa interna travada entre o deputado federal Fábio Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa de MT, deputado Eduardo Botelho, para saber quem deles seria o escolhido para ser o candidato da sigla ao cargo de prefeito da cidade de Cuiabá, no ano que vem.
A situação ficou ainda acirrada após Júlio fazer declarações à imprensa de que a eleição da Executiva Estadual estava sendo feita “na surdina”, sem o consenso das lideranças. Enfatizando ainda que, desde a formação do diretório estadual de MT, apenas 22 dos 141 municípios mato-grossenses ganharam diretórios municipais.
“O partido segue ‘com a pasta debaixo do braço’, sem movimentar filiações, adesões, sem formar diretórios municipais. Formou apenas 22 diretórios, que são comandados por prefeitos atuais do partido e que tem pretensão de serem reeleitos. O partido não vai bem”, reiterou.
Campos concluiu sua fala explicando que as atribuições de Mauro Mendes à frente do governo estadual acabam o atrapalhando em se dedicar às atividades dentro do partido, que Júlio classificou como “quase parado” nas movimentações políticas.
“O cargo [de governador] exige muito recepção, viagens a Brasília, viagens internacionais e visitas às obras. Então, que horas que vai fazer política? Teria que ter um secretário executivo, que fizesse o dia a dia do partido. Deveria voltar a funcionar como era antes, com encontros regionais. Por enquanto, está nessa situação: devagar, quase parando”, finalizou.
Fonte: Isso É Notícia