O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve entrar em campo para acompanhar de perto o imbróglio do BRT. Informações dos bastidores indicam que uma auditoria está prestes a ser deflagrada, com direito a visita in loco. A confusão é grande e, pelo visto, o que veio a público até agora é só a ponta do iceberg.
O projeto, que prometia modernizar o transporte da capital, virou um emaranhado de incertezas, suspeitas e decisões questionáveis. Os custos subiram, os prazos escorregaram e o que era para ser solução virou dor de cabeça para gestores e, principalmente, para a população.
A conta dessa bagunça, claro, sobra para o cidadão. Enquanto isso, os responsáveis jogam a culpa uns nos outros, desviam o foco e tentam empurrar a sujeira para debaixo do tapete. Mas parece que o TCE resolveu levantar o tapete de vez.
Nos próximos dias, a tendência é que o órgão intensifique a fiscalização. A dúvida que fica: o buraco do BRT é só financeiro ou tem coisa pior por trás?
