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Vanessa Portugal quer promover estatização da mineração, defende estado forte e propõe redução da jornada de trabalho

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A candidata do PSTU ao governo de Minas Gerais, Vanessa Portugal, foi a oitava entrevistada na série do g1, que teve início no dia 22 de agosto.

Às jornalistas Liliana Junger e Thais Pimentel, Vanessa Portugal disse que, se for eleita, pretende promover um processo de estatização das atividades minerárias.

Ela também propôs a redução da jornada de trabalho como forma de manter e gerar empregos e defendeu um estado forte, por meio de mudanças na arrecadação.

Romeu Zema (Novo) abriu a série de entrevistas com os candidatos ao governo de Minas, no dia 22. No dia 23 de agosto, foi a vez de Carlos Viana, do PL. No dia 24, Alexandre Kalil (PSD). Os três candidatos tiveram 5% ou mais na pesquisa Ipec de 15 de agosto e, por isso, foram entrevistados ao vivo.

Os demais candidatos ao governo de Minas participaram de entrevistas gravadas. A de Marcus Pestana (PSDB) foi transmitida no dia 25 de agosto; a de Indira Xavier (UP), no dia 26; a de Renata Regina (PCB), no dia 29; e a de Lorene Figueiredo (PSOL), no dia 30.

As entrevistas de Cabo Tristão (PMB) e Lourdes Francisco (PCO) serão exibidas até 2 de setembro.

A entrevista de Vanessa Portugal foi gravada no dia 25 de agosto.

VEJA COMO FORAM AS OUTRAS ENTREVISTAS:

Estatização da mineração

Vanessa Portugal afirmou que, se for eleita governadora, pretende promover um processo de estatização das atividades minerárias. Para ela, o lucro proveniente da exploração do minério deve ser investido em serviços essenciais para a população.

“A estatização é possível, porque o estado pode, primeiro, determinar condições de mineração e criar empresas próprias que garantam que a mineração seja desenvolvida pelo estado. O poder de minerar é uma concessão do estado”, afirmou a candidata.

Vanessa disse também que a mineração deve ser “drasticamente reduzida no estado”.

“Nós temos um estrangulamento ambiental visível. Os crimes de Mariana e Brumadinho são a ponta de um iceberg”, falou.

Redução da jornada de trabalho

Vanessa defende a redução da jornada de trabalho para seis horas diárias e 30 horas semanais para todos como forma de gerar empregos.

“Há um processo de mecanização crescente (…) Nós temos que escolher. Ou reduz a jornada de trabalho e as pessoas ficam empregadas ou nós vamos conviver com o desemprego, não tem saída”, disse.

Segundo ela, é preciso também reduzir o lucro das grandes empresas.

“Nós tivemos na pandemia um empobrecimento de grande parte da população e novos bilionários e uma maior concentração do lucro. Então, é possível fazer, desde que a gente parta do princípio que tem que atacar quem está lucrando com a nossa miséria”, afirmou.

Estado forte

Vanessa afirmou que o estado ser mais forte e arrecadar mais, mas defendeu mudanças nas formas de arrecadação.

“O ICMS é o principal imposto de sustentação do estado, mas quem paga? O consumidor comum. O trabalhador, quanto menos ele ganha, mais imposto ele paga proporcionalmente, porque ele consome todo o seu salário”, falou.

Ela disse que também é preciso manter algumas empresas estatais, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que geram lucro.

Para Vanessa, somente com um “estado forte” é possível destinar os recursos necessários para áreas como saúde e educação.

Veja os vídeos mais assistidos do g1 Minas:

Fonte G1 Brasília

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