@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-bgi-div {
height: 197px;
}
.img-bgi-div {
width: 100%;
background-color: black;
background-size: contain;
}
.img-bgi-div {
max-width: 100%;
}
.img-bgi-div {
background-position: center;
background-size: cover;
background-repeat: no-repeat;
}
}
@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}
.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}
O vereador por Cuiabá, Dilemário Alencar (Podemos), voltou a cobrar investigação do Ministério Público do Estado sobre a dívida previdenciária de R$ 165 milhões da Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Alencar criticou mais uma vez, o pedido do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para o parcelamento do “rombo”.
Usando a tribuna, Alencar afirmou que os R$ 165 milhões, se divididos em 60 meses, conforme o pedido do prefeito, custariam R$ 2,7 milhões mensalmente e R$ 33 milhões anuais saindo dos cofres públicos. O vereador explica que, se esse montante fosse usado na infraestrutura, poderia corresponder a 170 quilômetros de asfaltos novos para a cidade.
“O povo de Cuiabá irá pagar R$ 2,7 milhões por mês, ou seja, R$ 33 milhões por ano. E essa mesma Cuiabá, ainda tem uma deficiência de asfalto de 400 quilômetros. Com os 165 milhões daria de asfaltar cerca de 170 quilômetros pela cidade. Precisamos ouvir o Ministério Público para encontrar uma solução que não prejudique a sociedade que levou calote de Emanuel Pinheiro”, afirmou Dilemário durante a sessão ordinária desta quinta-feira (17).
A fala de Dilemário diz respeito ao Projeto de Lei, de autoria do prefeito, encaminhado nesta semana para a Câmara Municipal de Cuiabá que permite o Executivo parcelar uma dívida de R$ 165 milhões – oriunda do não repasse aos cofres federais do INSS e FGTS recolhido dos servidores públicos da Empresa Cuiabá de Saúde e do Fundo Único Municipal de Educação.
De acordo com a prefeitura, as dívidas de R$ 165 milhões são oriundas da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) – que por ser uma autarquia não possui ligações as administrações do órgão – em razão do crescimento dos valores de insumos médicos na pandemia comprados pela instituição.
Com o déficit milionário desenvolvido pela ECSP, o prefeito Emanuel teria intermediado a situação e solicitado o parcelamento para garantir o caixa do Tesouro Municipal e não interferir na realização dos serviços da cidade e a folha de pagamento dos servidores. O projeto de lei, encaminhado para a Câmara Municipal nesta semana, pede autorização do legislativo para parcelar a dívida em 60 meses, no mínimo.
O assunto não foi colocado em discussão, e deverá ser analisado cautelosamente pelos parlamentares, mas, a oposição da Casa, enxergou a ação como o “calote” do prefeito.
Fonte: Isso É Notícia