O presidente da Câmara de Municipal de Várzea Grande e deputado estadual eleito, Fábio Tardin (PSB), foi acusado de usar sua influência para tentar evitar a apreensão de um veículo na cidade na última quarta-feira (23). A denúncia foi feita por um guarda municipal identificado como J.S.D, que afirmou que estava patrulhando na Avenida Couto Magalhães, quando viu um Volkswagen Gol estacionado em frente a uma guia rebaixada da calçada.
Conforme o agente, ele havia notificado o veículo e solicitado um guincho para fazer a remoção, no entanto, quando o carro estava sendo removido do local, uma mulher identificada como Rhuanna Morena Costa Antonio Sobrinho, ‘de forma arrogante’, entrou no veículo e acelerou para sair do local, chegando a passar com a roda do veículo em cima do pé da guarda.
Conforme a profissional, a mulher disse que “ninguém iria remover o carro dali” e passou a ligar para várias pessoas, incluindo o vereador. Pouco tempo depois, o parlamentar teria supostamente enviado um de seus assessores para tentar a liberar o veículo.
O subcomandante da Guarda Municipal, Alexander Ortiz, foi chamado para intervir na situação e determinou que fosse dada continuidade a apreensão do carro.
Em nota encaminhada ao , o parlamentar negou as acusações.
Veja na íntegra:
O presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, vereador e deputado estadual eleito, Fábio José Tardin (PSB), por intermédio de sua assessoria, em respeito e compromisso com o cargo que ocupa e com a população de Várzea Grande e de todo o Estado, vem a público esclarecer que não teve qualquer participação no episódio ocorrido entre a condutora do veículo Gol autuado na Av. Couto Magalhães no último dia 23/11, e um integrante da Guarda Municipal de Várzea Grande.
O vereador afirma que jamais interferiria na condução dos trabalhos de qualquer instituição pública, exercido nos contornos da lei, em especial da Guarda Municipal, já que preza, respeita e reconhece sua valorosa função de preservar o patrimônio público, orientar e fiscalizar o trânsito.
Ainda, lamenta profundamente e repudia o fato de seu nome ter sido apontado unilateralmente em instrumento oficial de registro de ocorrência (BO) de maneira irresponsável, precipitada, descuidada e leviana pelo integrante da corporação, ocasionando a exposição do seu nome relacionado a fatos que sequer teve ligação.
Afirma que já está tomando as providências necessárias para apuração e responsabilização dos envolvidos nos fatos lesivos praticados contra a sua imagem e honra, autorizando desde já a quebra do seu sigilo telefônico para esclarecimento do ocorrido.
Por fim, externa que posturas como estas, são capazes de trazer consequências irreversíveis a qualquer cidadão, recomendando a população que pesquise a veracidade e origem de notícias ofensivas que tenham força de denegrir a imagem de alguém, antes de sua divulgação.
Fonte: Isso É Notícia