REDES SOCIAIS

34°C

Vice-prefeita Vânia Garcia Rosa é isolada por ciúmes e temor político no Palácio Alencastro.

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Em um movimento que vem chamando atenção nos bastidores da política cuiabana, a vice-prefeita Vânia Garcia Rosa parece ter sido estrategicamente alocada na chamada “geladeira” do Executivo Municipal. O distanciamento, embora não oficialmente declarado, já se manifesta nas práticas do dia a dia: agenda esvaziada, ausência de protagonismo e, como se comenta nos corredores do poder, uma orientação velada para que a Secretaria de Comunicação do Município reduza sua visibilidade.

O episódio expõe uma disputa sutil — mas contundente — pelo espaço e pela projeção de poder. Ao que tudo indica, o prefeito Abílio Júnior e sua esposa, a vereadora Samantha do Abílio — que construiu sua trajetória política justamente a partir da alcunha de “primeira-dama” — não estariam confortáveis com o crescimento político e simbólico de Vânia à frente da Secretaria Municipal de Assistência Social.

A pasta, historicamente sensível e com forte apelo popular, oferece à vice-prefeita a vitrine ideal para construir imagem e musculatura política. E é justamente esse potencial que parece ter despertado a vaidade, o ciúmes e a insegurança do casal que hoje comanda o Palácio Alencastro.

Teme-se que Vânia Rosa, mulher de trajetória técnica e perfil discreto, esteja reunindo as condições necessárias para voos mais altos. E, em uma Cuiabá cada vez mais tomada por personalismos e disputas palacianas, a última coisa que se admite no entorno do prefeito é dividir o protagonismo — ainda mais com alguém capaz de ofuscar.

O que se vê, portanto, é um isolamento calculado. E se agora é apenas o início, resta imaginar o que os próximos anos reservam para essa tensa coreografia política entre o prefeito, a vice e a vereadora-primeira-dama.

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS