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VÍDEOS: Compare depoimentos de golpistas presos e alegações feitas pelo ex-presidente Bolsonaro

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Em depoimentos à polícia, golpistas presos por invadir e depredar prédios-sede dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, justificaram sua participação nos atos de terrorismo repetindo alegações, sem fundamento ou inconstitucionais, feitas por Jair Bolsonaro ao longo de seu mandato presidencial.

O g1 analisou na íntegra 116 interrogatórios e os comparou com declarações e ataques frequentes feitos pelo ex-presidente. Em 17 deles encontrou motivações claramente defendidas por Bolsonaro. Veja comparações nos vídeos abaixo.

Parte dos presos não foi questionada sobre o motivo para a participação nos atos ou, quando indagada, não respondeu.

Na sexta-feira (13), a Procuradoria-Geral da República anunciou que pediu ao STF para investigar o ex-presidente no inquérito que trata dos “autores intelectuais” e instigadores dos atos de terrorismo cometidos em Brasília.

Veja abaixo a semelhança das declarações dos golpistas com o discurso de Bolsonaro:

1. Fraude nas urnas eletrônicas


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Veja por que essas afirmações não condizem com a realidade:

Além disso, os sistemas utilizados pela Justiça Eleitoral e validados por observadores nacionais e internacionais permitem identificar, sem risco de confusão e com várias camadas de redundância, cada uma das mais de 577 mil urnas eletrônicas utilizadas nas últimas eleições.

Em relação ao código-fonte, como de praxe, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já tinha disponibilizado os dados um ano antes da eleição presidencial. O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de um software, com as instruções para que o sistema funcione. A abertura do código permite a inspeção pela sociedade civil.

2. Intervenção das Forças Armadas


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Veja por que essas afirmações não condizem com a realidade:

O artigo 142 da Constituição não trata de divisão entre os poderes, mas descreve como funcionam as Forças Armadas. Segundo constitucionalistas, ele não dá autorização para que qualquer poder possa fazer uma convocação para intervir em outro.

O texto do artigo 142 é o seguinte:

“As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

3. Liberdade de expressão


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Veja por que essas afirmações não condizem com a realidade:

A liberdade de expressão prevista na Constituição e em pactos internacionais assinados pelo Brasil “não abriga agressões e manifestações que incitem ódio e violência, inclusive moral“, segundo a presidente do STF, ministra Rosa Weber.

4. Comunismo


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Veja por que essas afirmações não condizem com a realidade:

Em nenhum momento, Lula sinalizou que pretende implantar o comunismo no Brasil. Nos 13 anos do PT no poder, o país continuou sob o regime capitalista.

Durante a campanha, Lula listou entre as suas propostas, por exemplo, o incentivo ao empreendedorismo privado, com o “financiamento de micro e pequenos empreendedores nesse país, para que as pessoas possam com toda criatividade fazer esse país voltar a funcionar“. Além disso, o plano de governo dele entregue ao TSE falava em “fortalecer a empresa nacional, pública e privada”.

Já no governo petista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou na quinta (12) um pacote de medidas econômicas que foram consideradas ?na direção correta? pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

5. Ideologia de gênero


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Veja por que essas afirmações não condizem com a realidade:

A expressão “ideologia de gênero” não é reconhecida no mundo acadêmico e é usada por grupos conservadores e religiosos em ataque aos movimentos feminista (que prega a igualdade de direitos entre homens e mulheres) e LGBTQIA+, além dos avanços de direitos sexuais e reprodutivos.

Bolsonaro sempre encampou que haveria uma doutrinação nas escolas sobre o assunto para incentivar a homossexualidade, o que não procede, e já disseminou fake news afirmando que crianças eram ensinadas “a fazer sexo a partir de 6 anos de idade”.

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Fonte G1 Brasília

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