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Virginia volta cobrar empenho do Congresso com pacote Antifeminicídio: ‘Quantas mulheres precisarão morrer?’

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Após o registro de mais um brutal feminicídio na cidade de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), nesta segunda-feira (15), que vitimou Francisca Alves, de 35 anos, a primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, voltou a cobrar ações por parte do Senado Federal. Virginia pediu empenho dos parlamentares a fim de buscarem alternativas antifeminicídios para tentar barrar os crimes contra mulheres que dispararam no Estado.

Virginia disse que a morte de Francisca poderia ter sido evitada, já que a vítima tinha denunciado o autor do crime, que era seu ex-marido, outras duas vezes.

“Outro crime de feminicídio. Quantas mulheres precisarão morrer? Onde estão as mudanças na lei? Onde estão os homens do Congresso? Meu coração sangra a cada notícia como essa. Essa morte trágica podia ter sido evitada, porque Francisca já havia denunciado. Até quando vamos ver crimes como esse ocorrer e nada acontecer”, disse Virginia Mendes.

A primeira-dama reiterou ainda que se não houver uma lei que leve os feminicidas para uma prisão perpétua, logo, logo o autor da morte de Francisca, Marcelo Ochoa, de 46 anos, estará novamente solto.

“Não é não. Se a relação não deu certo e prejudica as pessoas envolvidas, o ideal é terminar. Ontem, esse criminoso matou a ex-esposa; com essa lei frouxa, ele logo estará solto. Quem será a próxima vítima? Reforço a necessidade de uma lei que realmente faça os criminosos temerem a justiça. Só vejo solução com a prisão perpétua.”, finaliza.

O CRIME

Francisca morreu na noite de segunda-feira (15), após ser surpreendida pelo ex-marido, Marcelo Ochoa de Freitas, 46 anos, no terminal ferroviário da cidade. Segundo a ocorrência, Francisca sofreu quatro facadas. Ela teria por duas vezes denunciado o criminoso por crime de violência doméstica.

“Até quando os filhos perderão suas mães; as mães perderão suas filhas, para casos tão brutais como estes que lemos diariamente nos noticiários, não só em Mato Grosso, mas em todo país. Como mãe e mulher fico indignada”.

Fonte: Isso É Notícia

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