Abílio Brunini em sessão na Câmara dos Deputados.
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Poucos dias após ser divulgado o laudo da Polícia Legislativa do Senado, que arquivou a investigação de uma suposta prática transfóbica por parte do deputado federal Abílio Brunini (PL), o parlamentar resolveu comentar à imprensa sua visão sobre o ocorrido. De acordo com o Abílio, inicialmente ele acreditava que a acusação de transfobia, feita pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE)
tratava-se de uma “brincadeira”. Mas, conforme o caso ganhou repercussão, passou a ver com preocupação.
Para Abílio, as investigações caminhavam em um sentindo injusto, já que ele havia garantido que não havia proferido qualquer ofensa à colega, deputada federal por São Paulo, Érika Hilton (PSOL).
“Primeiro eu achei que era brincadeira, se você olhar no vídeo, na hora que eles me acusam eu olho para trás e digo: “não entendi”. Achei que era uma narrativa para distorcer os fatos, depois eu fiquei preocupado pois as narrativas estavam pegando. Saíram em sites, imprensa nacional e o incrível é que me acusaram sem ter uma fala minha. Me destruíram moralmente”, afirmou Abílio.
Ainda na entrevista, Abílio cutucou e teceu críticas aos colegas parlamentares da bancada mato-grossense, afirmando que todos endossaram a ideia e caiam em contradição, pois afirmavam que não ouviram. “Venho para Mato Grosso, vejo meus colegas deputados me atacando em sites e entrevistas, ouço rádio está alguém me acusando. No final da entrevista eles falavam: “eu não ouvi” e estavam me acusando e ofendendo”, finalizou Abílio.
O episódio de transfobia citado por Abílio ocorreu em 11 de julho, antes do recesso parlamentar, durante uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro. A confusão começou durante um pronunciamento da deputada Erika Hilton. A deputada disse que Brunini precisava “tratar sua carência em outro espaço”, porque o Congresso é um espaço “sério”. A parlamentar prosseguiu na fala, mas foi interrompida pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que denunciou a fala “homofóbica”.
“O seu Abílio foi homofóbico. Fez uma fala homofóbica, quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo serviços. Isso é homofobia, é um desrespeito. Peço a vossa excelência que o senhor peça para o deputado se retirar do plenário”, disse.
Em seguida, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), confirmou a versão do senador. Abílio e os aliados negaram. Em meio ao tumulto, Arthur Maia anunciou a investigação sobre o caso.
“Eu solicito à secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que envie para a Polícia Legislativa a cópia dessa filmagem para que se faça uma apuração”, disse Maia.
Na semana passada a polícia derrubou as investigações por falta de nitidez e ausência do armazenamento do áudio da sessão parlamentar.
Fonte: Isso É Notícia